Petrobras (PETR4) se manifesta sobre dividendos
A Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado nesta sexta-feira (01) que o Plano Estratégico para o período de 2025-2029 está em fase de elaboração e que qualquer informação sobre o volume de investimentos ou a distribuição de dividendos “é meramente especulativa”.
A empresa afirmou que o plano, previsto para ser divulgado ainda em novembro, será submetido à aprovação dos órgãos colegiados, conforme a sua governança, e, após aprovação, será comunicado ao mercado de forma adequada.
Vale lembrar que, em coletiva de imprensa realizada em outubro, Fernando Melgarejo, diretor-executivo Financeiro e de Relações com Investidores da PETR4, comentou que a empresa estava revisando questões relacionadas ao pagamento de dividendos extraordinários no contexto do novo plano estratégico. Ele indicou que uma possível alteração seria a revisão do caixa mínimo de referência da companhia, atualmente fixado em US$ 8 bilhões.
Os analistas afirmam que mudanças no caixa mínimo de referência, bem como possíveis ajustes nos investimentos, podem impactar os volumes de dividendos da Petrobras. Melgarejo, contudo, não detalhou o tema nem mencionou se o caixa de referência seria aumentado ou reduzido. Ele também não antecipou se os investimentos da Petrobras cresceriam ou diminuiriam no próximo plano estratégico.
Diante disso, a Petrobras esclareceu nesta sexta-feira que são “inverídicas” as informações que atribuíram ao diretor financeiro declarações sobre “mudanças significativas” no próximo plano estratégico, como aumento de dividendos extraordinários e redução de investimentos.
A empresa reforçou que “não houve qualquer declaração do diretor ou divulgação da companhia sobre mudanças significativas no próximo Plano Estratégico”. Acrescentou ainda que qualquer decisão sobre o pagamento de dividendos é de competência do Conselho de Administração.
Quanto aos investimentos, a Reuters informou na última quarta-feira (30) que o novo plano estratégico da Petrobras para 2025-2029 pode contar com aportes de cerca de US$ 110 bilhões, um aumento de 8% em relação ao plano anterior, segundo fontes próximas à empresa.
