A B3 (B3SA3) divulgou nesta segunda-feira (1) a primeira prévia do Idiv (índice de dividendos), que vigorará entre maio e agosto deste ano. O indicador reúne as ações que se destacam em termos de remuneração dos investidores sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), com a Petrobras (PETR4) tendo o maior peso desta vez.
A bolsa brasileira divulga três prévias das novas composições dos índices. A primeira, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a segunda prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor, enquanto a terceira prévia é divulgada no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.
Na primeira versão da nova composição do indicador, a participação da Petrobras superou a de Gerdau (GGBR4) e da Copel (CPLE6), que até então possuíam as duas maiores posições no índice (5,73% e 5,37%, respectivamente).
Na primeira prévia do Idiv, o peso da Petrobras subiu dos atuais 5,17% para 5,23% – valor maior do que o proposto para Gerdau (5,01%) e Copel (4,66%).
A prévia sugere, ainda, a saída de Alupar (ALUP11), Itaúsa (ITSA3) e Indústrias Romi (ROMI3) e a entrada das ações ordinárias de Bradesco (BBDC3), Copel (CPLE6), Cielo (CIEL3), Plano&Plano (PLPL3) e Santos Brasil (STBP3).
Petrobras (PETR4) é retirada da carteira de dividendos da XP; veja os motivos
A XP Investimentos divulgou sua nova carteira recomendada de ações focada em dividendos, contando com duas novas mudanças no portfólio. Uma delas foi a saída da Petrobras das recomendações, dando lugar a um aumento de exposição na Cemig (CMIG4), cuja posição era de 5% e agora é de 10%.
Segundo a XP, a Petrobras vem passando por um desempenho negativo na Bolsa de Valores depois que seu conselho de administração decidiu continuar com seus dividendos sendo definidos pela fórmula mínima, no valor de US$ 2,9 bilhões, o que representa 3% de rendimento.