O Comitê de Pessoas da Petrobras (PETR4) aprovou o nome do general Joaquim Silva e Luna para cargo de membro do Conselho de Administração e presidente da estatal petrolífera. [Baixe agora o relatório gratuito de PETR4]
Portanto, Luna preencheu todos os requisitos para assumir a presidência da Petrobras e substituir o lugar de Roberto Castello Branco que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Para assumir de fato a presidência, o nome do general precisa passar pelo aval dos acionistas em uma assembleia geral extraordinária (AGE) que está marcada para o dia 12 de abril.
A Petrobras já havia comunicado ao mercado que o mandato da diretoria executiva seria estendido automaticamente até a eleição do novo presidente. Dessa forma, Castello Branco, cujo mandato seria encerrado em 20 de março, permanece no comando até a AGE.
Privatização da Petrobras pode avançar, diz presidente do Senado
A privatização da Petrobras é uma proposta que ainda precisa evoluir, com ‘rigor técnico’ disse no início desta semana o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O político disse que o foco da privatização no momento é a Eletrobras (ELET3) e os Correios, com base nas propostas encaminhadas pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso.
“A ordem do dia é Correios e Eletrobras. A Petrobras é uma ideia forjada nesse momento de discussão com vocês, pode eventualmente pode ser evoluída, mas é preciso ter muito rigor técnico, político de conveniência mesmo, de oportunidade para se evoluir”, afirmou o presidente do Senado durante evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico.
Para Pacheco, a discussão sobre a privatização estatal petrolífera precisa considerar a estratégia de mercado e o interesse popular.
No mesmo evento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou com a possibilidade de apoiar um processo de privatização da Petrobras no mesmo modelo proposto pelo governo para a Eletrobras.