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JP Morgan eleva Petrobras (PETR4) para ‘compra’: veja detalhes da tese

Petrobras. Foto: iStock

Petrobras. Foto: iStock

O JPMorgan emitiu um novo relatório revisando suas projeções para o petróleo e as ações do setor, mantendo uma visão conservadora para os preços da commodity. Ao mesmo tempo, a casa destaca o valor do segmento de petróleo e gás, especialmente em relação à Petrobras (PETR4).

Os analistas elevaram a recomendação para as ações da Petrobras de neutra para overweight (compra), citando o baixo custo de produção da companhia e seu forte fluxo de caixa livre.

Para as ações ordinárias (PETR3), o preço-alvo foi ajustado de R$ 43 para R$ 49 em dezembro de 2025, representando um potencial de alta de 21%. Já os papéis ordinários (PETR4) saíram de R$ 40,50 para R$ 46,50 (alta potencial de 26%).

Os ADRs da Petrobras negociados na Bolsa de Nova York, por sua vez, tiveram o preço-alvo aumentado de US$ 16,50 para US$ 19, com potencial de alta de 28%.

Os analistas do JPMorgan ressaltam que a Petrobras se destaca como uma produtora de custo muito baixo, mesmo em um cenário conservador, o que se reflete em rendimentos sólidos de fluxo de caixa livre.

Além disso, afirmam que, apesar das preocupações com possíveis mudanças estratégicas que possam reduzir esse fluxo de caixa no futuro, a empresa deve continuar a entregar rendimentos atrativos, mesmo com a queda nos preços do petróleo.

A casa também vê uma aliança de interesses entre os acionistas majoritários e minoritários, impulsionada pela necessidade do governo brasileiro de lidar com questões fiscais, o que fortalece a posição da Petrobras no curto prazo.

Os analistas destacam ainda que a nova gestão tem mantido as políticas de preços e dividendos da Petrobras. Embora projete apenas os dividendos mínimos, o JPMorgan acredita que há uma possibilidade real de que os dividendos finais sejam significativamente maiores, possivelmente alinhados com os elevados rendimentos de fluxo de caixa livre da empresa.

Além da Petrobras, a Prio (PRIO3) e a argentina Visa são as outras principais escolhas do JP Morgan no setor de petróleo e gás na América Latina.

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