Petrobras (PETR4) informa ter interesse pelo direito de preferência em bloco do pré-sal na Bacia de Campos
A Petrobras (PETR4) informou ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), nesta quarta-feira (24), que tem interesse no direito de preferência no bloco Jaspe, na Bacia de Campos, localizada na costa norte do estado do Rio de Janeiro.
O bloco do pré-sal vai a leilão no Sistema de Oferta Permanente sob o regime de Partilha de Produção. Ainda não há data para a licitação. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado pela companhia.
A empresa petrolífera diz que o interesse pelo bloco na Bacia de Campos está alinhado com o plano estratégico para o período 2024-2028, concentrando-se em ativos lucrativos e no restabelecimento das reservas de petróleo e gás.
No leilão mais recente do sistema de oferta contínua de partilha, a Petrobras optou por não exercer o direito de preferência em cinco blocos colocados em oferta: Tupinambá, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade e Turmalina. Apenas o bloco Tupinambá foi adquirido no certame pela BP Energy, enquanto os demais não receberam propostas.
Petrobras tem rating ‘BB’ reafirmado pela Fitch
Em comunicado divulgado na sexta-feira (19), a Petrobras disse que teve seus ratings reafirmados em ‘BB’ pela Fitch.
Os ratings da Petrobras que foram reafirmados contemplam os Ratings de Inadimplência do Emissor (IDRs) de longo prazo em moedas local e estrangeira, bem como os ratings de dívida em circulação.
Os ratings e a perspectiva estão atrelados aos ratings soberanos do Brasil (BB/Estável) devido à importância estratégica da empresa para o país e à forte propriedade e controle do governo, segundo avaliação da agência.
“A posição dominante da Petrobras no mercado de fornecimento de combustíveis líquidos no Brasil, aliada à sua significativa presença na produção de hidrocarbonetos no país, a expõe à intervenção governamental por meio de políticas de preços e estratégias de investimento”, afirmou a Fitch.
A agência de classificação de risco também projetou que a produção da Petrobras atingirá 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) até 2026, em comparação com 2,7 milhões de boed em 2023.
Quanto à alavancagem bruta, medida pela relação dívida financeira bruta/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), é estimada em 0,6 vezes em 2023, assumindo uma dívida de US$ 30,0 bilhões, comparada a 0,5 vezes em 2022.
“Esperamos que a alavancagem da empresa seja, em média, de 0,7 vezes até 2026”, disse a agências de classificação de risco.
Além disso, a Fitch também confirmou o Rating Nacional de Longo Prazo da Petrobras em ‘AAA(bra)’. A perspectiva do rating em escala nacional é estável.
*Com Murilo Melo