A Petrobras (PETR4) está reforçando suas medidas de segurança após verificar ameaças de invasão e de ataques às suas instalações, segundo fontes anônimas disseram à Agência Reuters.
As ameaças de ataque à Petrobras teriam sido feitas em redes sociais por vândalos, na toada da invasões e atos de depredação feitos no domingo (9) em Brasília.
As medidas da estatal, segundo as fontes, tem viés de precaução para proteger as refinarias e instalações da Petrobras.
Ainda no domingo (8) a companhia havia emitido nota destacando que as refinarias e seus ativos “operam normalmente”.
“A Petrobras está tomando todas as medidas preventivas e de proteção necessárias, conforme procedimento padrão”, disse a companhia em comunicado.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também comunicou esforços em manter a segurança da companhia.
“Além de acompanhar a situação dos protestos nas estruturas, continuamos alertas e em coordenação com outros ministérios e estados para garantir o abastecimento”, disse Silveira.
As fontes anônimas relataram à Reuters que os protestantes visam refinarias e ativos da Petrobras localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Desempenho de ações da Petrobras
Ainda antes da abertura do Ibovespa, as ações da Petrobras operam em queda de cerca de 1% na Bolsa de Nova Iorque durante as negociações pré-mercado, assim como o índice.
Após a abertura da bolsa, os papéis PETR4 subiram 0,7% beirando a cotação de R$ 24.
Vale destacar que o dia é de alta intensa na cotação do petróleo. O barril do Brent, referência para a Petrobras, sobe 3% no intradia com notícias de reabertura de barreiras da China.
Até então, o dragão asiático mantinha restrições quanto à importação da commodity, sendo que trata-se do maior importador do mundo.
O cenário faz com que ações da Prio (PRIO3) e da 3R Petroleum (RRRP3) subam cerca de 3% no intradia.
A Petrobras mantém uma alta mais ‘contida’ com o fluxo de notícias negativo sobre a segurança das refinarias e a turbulência política.