Petrobras (PETR4) inicia descomissionamento de plataforma da Bacia de Campos
A Petrobras (PETR3;PETR4) informou ao mercado nesta terça-feira (7) que iniciou o descomissionamento da plataforma P-12, na Bacia de Campos. A petroleira contou com a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Marinha para poder realizar a operação.
Para este ano ainda estão previstos os descomissionamentos da P-07 e P-15, na Bacia de Campos, e da FPSO Piranema na Bacia de Sergipe-Alagoas. De acordo com o Plano Estratégico da Petrobras, de 2020 a 2024, 18 plataformas de produção serão descomissionadas.
O descomissionamento das plataformas será realizado de acordo com as melhores práticas mundiais, segundo a petroleira. “Em parceria com outras empresas e com a comunidade científica, foram desenvolvidas metodologias que permitem a identificação da alternativa que melhor equilibra os aspectos de segurança, meio ambiente, técnico, social e econômico. As plataformas P-07, P-12 e P-15 serão ofertadas em leilão público previsto para ocorrer no mês
de julho”, informou a estatal petroleira.
Petrobras inicia fase não vinculante de venda de suas participações em 5 termelétricas
A Petrobras informou na última segunda-feira (6) que iniciou a fase não vinculante do processo de venda de suas participações em cinco termelétricas. As unidades que serão contempladas no processo são: Brasympe Energia, Energética Suape II, Termoelétrica Potiguar, Companhia Energética Manauara (CEM) e Brentech Energia.
Nova estimativa de investimento para os próximos anos
A estatal petroleira também comunicou, por meio de seu presidente, Roberto Castello Branco, que espera ter uma nova estimativa de investimentos para os próximos anos quando tiver fim a revisão que está sendo feita do portfólio. Segundo o executivo, isto deve ser feito em breve.
O plano de negócios da Petrobras, em vigência, para o período de 2020 a 2024, estima investimentos de US$ 75,7 bilhões. Este relatório, entretanto, foi feito antes da pandemia de coronavírus em um cenário totalmente contrário ao atual.