A Petrobras (PETR4) recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia com oito nomes indicados pelo governo federal para o seu Conselho de Administração.
Os conselheiros devem ser eleitos já na próxima Assembleia Geral Extraordinária. Na lista de indicados pela União ao conselho da estatal, consta o nome do atual presidente da Petrobras, o General Joaquim Silva e Luna, que assumiu após a decisão da União de demitir Roberto Castello Branco.
Com a lista, o governo propõe a recondução – ou seja, manutenção no cargo – de Eduardo Bacellar Leal Ferreira para o posto de Conselheiro de Administração e Presidente do Conselho.
Confira a lista dos indicados pelo Governo Federal para o conselho de administração da Petrobras:
- Eduardo Bacellar Leal Ferreira – recondução ao cargo de Conselheiro de Administração presidente do Conselho
- Joaquim Silva e Luna – recondução ao cargo de Conselheiro de Administração
- Ruy Flaks Schneider – recondução ao cargo de Conselheiro de Administração
- Sonia Julia Sulzbeck Villalobos – recondução ao cargo de Conselheiro de Administração, indicada para a vaga destinada ao Ministério da Economia
- Márcio Andrade Weber – recondução ao cargo de Conselheiro de Administração
- Murilo Marroquim de Souza – recondução ao cargo de Conselheiro de Administração
- Cynthia Santana Silveira – recondução ao cargo de Conselheira de Administração, selecionada em lista tríplice, elaborada por empresa especializada
- Carlos Eduardo Lessa Brandão – indicado ao cargo de Conselheiro de Administração, selecionado em lista tríplice, elaborada por empresa especializada
Dança das cadeiras da Petrobras já foi motivo de queda
A transição entre Castello Branco e Silva e Luna foi um dos últimos motivos de queda nos papéis da estatal, devido à maneira turbulenta como foi conduzida.
À época, em abril deste ano, Silva e Luna foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em meio a falas de intervenção na petroleira.
Em seguida, contudo, o retorno à normalidade se deu por falas do próprio militar da reserva, citando que iria respeitar a política de preços já em sua cerimônia de posse, ocasionando alta de 5% nos papéis.
“A comunicação antecipatória deve ser central, transparente, assentada em informações consistentes e sempre baseada em dados e fatos”, disse o atual presidente da Petrobras, na ocasião.