Petrobras (PETR4): analistas fazem previsão sobre dividendos
Com o balanço do quarto trimestre de 2024 da Petrobras (PETR4) marcado para o próximo dia 26 de fevereiro, o Goldman Sachs emitiu um novo relatório estimando o valor dos dividendos a serem anunciados pela estatal.
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De acordo com a casa, o pagamento ordinário de dividendos da Petrobras referentes ao quarto trimestre de 2024 deve somar US$ 2,4 bilhões, tendo como base a política de remuneração aos acionistas da empresa.
Já durante a conferência de resultados, os analistas acreditam que a atenção do mercado deve se voltar para a alocação de capital da empresa, incluindo potenciais aquisições no setor de etanol — tema que surgiu no plano estratégico da Petrobras em novembro do ano passado.
O impacto dessas estratégias na distribuição de dividendos extraordinários ao longo de 2025 também deve ser abordado, diz o relatório.
No 4T24, aliás, os dividendos extraordinários da Petrobras deve, ser limitados, segundo o Goldman Sachs. Isso porque a casa acredita que os dividendos ordinários já devem absorver grande parte do fluxo de caixa livre projetado para o ano.
Atualmente, o Goldman Sachs estima um rendimento de fluxo de caixa livre de 13% para 2025, enquanto os dividendos ordinários representam um retorno de 11% aos acionistas.
A casa também destaca que a Petrobras encerrou 2024 com uma reserva de caixa entre US$ 12 e 13 bilhões, bem acima do mínimo de US$ 6 bilhões estipulado no seu plano de negócios, o que poderia justificar distribuições adicionais no curto prazo.
Por outro lado, diz o relatório, a PETR4 já anunciou US$ 3 bilhões em dividendos extraordinários em novembro do ano passado, o que pode reduzir a probabilidade de novos pagamentos expressivos no momento. A gestão pode preferir aguardar maior visibilidade sobre oportunidades de investimento, como fusões e aquisições (M&A).
O Goldman Sachs manteve sua recomendação de compra para as ações da Petrobras, com preço-alvo de R$ 41,30 para as ações PETR4, citando um retorno atrativo aos acionistas.
A casa estima um dividend yield potencial de 13% em 2025, composto por 11% em dividendos ordinários e uma possível distribuição extraordinária de 2%, caso a Petrobras opte por pagar todo o seu fluxo de caixa livre aos acionistas.