Em revisão, o Goldman Sachs elevou sua recomendação da Petrobras (PETR4) para compra, mirando um preço-alvo de R$ 41, ao passo que os papéis são negociados na casa dos R$ 30,50.
Os especialistas da casa destacam que mantém essa visão ainda que as ações da Petrobras tenham subido cerca de 33% no acumulado de 2023 (50% de alta, considerando os dividendos).
“Vemos um valuation atraente considerando cerca de 15% de rentabilidade de 15% no Fluxo de Caixa Futuro em 2024 a 2025 (abaixo da curva futura do Brent, de US$ 70 por barril. Isso, ante rendimento de um só dígito para grandes players globais ao considerarmos premissas de petróleo análogas”, diz a casa.
Além disso, os analistas destacam uma ‘clareada’ em alguns pontos que eram considerados riscos.
No caso dos dividendos da Petrobras, o Goldman Sachs destaca que “espera que a nova política de dividendos seja anunciado até o final de julho, mas a administração já mencionou que acredita que 25% o pagamento sobre os ganhos é muito baixo e também mencionou que recompras são uma opção”.
Sobre a política de preços da Petrobras, já anunciada pelo governo em meses passados, o Goldman Sachs destaca que há complexidade mas que os anúncios apontam que ela ainda “deve seguir tendências internacionais”.
Por fim, no que tange à alocação de capital, o Goldma Sachs aponta que o “Capex das iniciativas de baixo carbono fica de 6% do capex total até 15%, portanto limitando o valor a ser divulgado em novembro junto com o novo plano estratégico”.
“Notamos no entanto que mantemos a nossa preferência pelo Prio dentre as ações de petróleo e gás que cobrimos, considerando entrega operacional sólida, forte perspectiva de crescimento e valuation barato (cerca de 25% de rentabilidade do fluxo de caixa estimado para 2024) em risco político significativamente menor”, acrescenta o Goldman Sachs.
Desempenho das ações da Petrobras
As ações preferenciais da Petrobras sobem 19% somente nos últimos 30 dias, somando um rali de 33,3% no acumulado de 2023.