A Gerdau (GGBR3) e a Petrobras (PETR4) informaram nesta segunda-feira (13) que fecharam um contrato para fornecimento de gás natural no mercado livre para a unidade da siderúrgica em Ouro Branco, em Minas Gerais.
Esta é a primeira migração contratual de um cliente da estatal do mercado cativo para o ambiente da livre comercialização, segundo a Petrobras.
Segundo a estatal petrolífera, o contrato é um marco no processo de abertura do mercado de gás natural do Brasil.
O contrato entre as duas empresas faz parte da carteira de novos produtos lançados este ano pela Petrobras, diversificando as condições comerciais e possibilitando uma melhor gestão do portfólio de compra de gás natural.
Conforme a Petrobras, o contrato com a Gerdau representa a indexação de um mix de produtos com vigência até 2025.
A estatal destacou ainda, que o contrato oferece segurança de fornecimento para a Gerdau. O início da entrega do insumo será em 1o de janeiro de 2022.
“Essa parceria com a Petrobras coroa a estratégia da Gerdau de buscar o desenvolvimento e suprimento do mercado de gás no Brasil. Dessa forma, entendemos que com o mercado desenvolvido, mais players seguirão na mesma direção e novas oportunidades surgirão”, afirmou em nota o gerente geral de Suprimentos da Gerdau, Vinicius Moura.
Veja também:
Petrobras aprova novos contratos para venda de gasolina e diesel
A Petrobras vai alterar os modelos de contrato com distribuidoras de combustíveis. Em fato relevante desta última sexta-feira (10), a estatal informa que aprovou novos modelos contratuais para venda de gasolina A e de óleo diesel rodoviário e marítimo, sem detalhar quais são as mudanças.
O documento diz que o objetivo é “simplificar alguns processos, aumentar a competitividade e trazer flexibilidade para a Petrobras na adoção de novas estratégias comerciais.”
No novo modelo de contrato da Petrobras será possível ajustar condições comerciais de acordo com o mercado, “representando um passo importante para o posicionamento da empresa no novo ambiente competitivo.”
Diante do cenário atual do mercado, segundo a estatal, caracterizado pela entrada de produto importado por terceiros e pelo processo de desinvestimento de ativos de refino, “torna-se necessário promover aperfeiçoamentos em algumas cláusulas comerciais e operacionais”.
A Petrobras ressalta que não há mudanças nas práticas de precificação, que seguem alinhadas com os mercados internacionais.
Com informações do Estadão Conteúdo