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Petrobras (PETR4): BofA espera fortes dividendos, apesar de queda na produção

Petrobras. Foto: iStock

Petrobras. Foto: iStock

A Petrobras (PETR4) divulga seu balanço do segundo trimestre de 2024 na quinta-feira (08), e o Bank of America emitiu um relatório com algumas projeções para os números. Entre os destaques, a casa espera “fortes” dividendos, apesar na queda de produção.

O BofA espera dividendos da Petrobras na casa dos US$ 2,8 bilhões, o que representa um dividendo yield de cerca de 3,40%, excluindo a recompra de cerca de 20,55 milhões de ações preferenciais realizada ao longo do trimestre.

A projeção dos analistas considera um capex de aproximadamente US$ 3,25 bilhões. A cifra representa uma alta de 7% no trimestre, mas ainda abaixo do plano estratégico da Petrobras.

Em relação ao balanço da Petrobras, o BofA espera resultados “ligeiramente mais fortes” na base sequencial, com Ebitda ajustado de US$ 12,4 bilhões, alta de 3% frente ao trimestre anterior e de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A casa explica que o aumento nos preços do petróleo Brent e a desvalorização cambial no trimestre devem compensar a queda na produção.

Com isso, dizem os analistas, o lucro da Petrobras no 2T24 deve ser de aproximadamente US$ 2,1 bilhões, uma queda de 53% na base sequencial e de 61% na comparação anual.

Segundo a casa, o resultado deve ser impactado pelo acordo envolvendo disputas fiscais com o Carf e pela forte depreciação cambial no 2T24, que deve impactar o resultado financeiro em aproximadamente US$ 3,3 bilhões, de acordo com os cálculos dos analistas.

O Bank of America manteve recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR4), devido a “desenvolvimentos importantes na empresa” que os analistas acreditam terem ajudado a acalmar preocupações sobre governança corporativa, preços de combustível e dividendos.

“Além disso, mensagens fortes foram transmitidas pelo governo e/ou pela Petrobras em apoio à exploração do prospecto da Margem Equatorial. E, por fim, continuamos a ver fortes retornos de caixa no futuro próximo”, completa o relatório.

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