A Petrobras (PETR4) fechou novo contrato de gás natural com a Companhia de Gás de São Paulo, a Comgás (CGAS3), com vigência a partir de janeiro de 2024 até dezembro de 2034. O valor total estimado, segundo a companhia, é de R$ 56 bilhões.
“O contrato com a Comgás visa o suprimento de gás para atendimento ao mercado regulado da Comgás, cuja área de concessão está situada no Estado de São Paulo”, diz o comunicado da Petrobras. “Reforça a parceria comercial entre as empresas.”
Seguindo o rito regulatório estabelecido, “o contrato da Petrobras será enviado para a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), responsável pela publicidade de acordo com resolução da agência, sobre os contratos de compra e venda de gás natural firmados entre os comercializadores e as distribuidoras locais de gás canalizado para atendimento a mercados cativos.”
Petrobras (PETR4) começa processo de análise que pode levar à compra de ações na Braskem (BRKM5)
A Petrobras solicitou acesso ao virtual data room da Braskem (BRKM5), iniciando nesta segunda (10) o processo de due diligence, ou seja, uma análise mais profunda e completa sobre os números da Braskem.
O processo de análise ocorre conforme as regras previstas no acordo de acionistas da Braskem, assinado entre Petrobras e Novonor, controladora da Braskem, e poderia servir para um eventual exercício de tag along ou de direito de preferência na compra de ações que a Novonor vendesse posteriormente.
Apesar do processo de due diligence ter se iniciado, a diretoria executiva e o conselho de administração da Petrobras não tomaram qualquer decisão sobre o processo de venda ou de aumento de participação na Braskem.
Assim, a Petrobras ressalta que essa seria apenas uma das etapas necessárias referente aos direitos de tag along e de preferência que estão previstos no acordo de acionistas.
A petroleira destaca que “decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis.
Empresa pode se tornar controladora da Braskem?
Ainda no mês de junho, o portal Broadcast apontou que a Petrobras tinha a pretensão de se tornar controladora da Braskem, o que representaria a retomada do projeto original que se iniciou no ano de 2007.
Cabe lembrar que a Petrobras tem direito de preferência na compra de ações da Braskem, mas a atual controladora da empresa é a Novonor, antiga Odebrecht, com participação de 50,1%. A estatal brasileira vem logo em seguida com participação acionária de 47%.
Depois da notícia veiculada pelo Broadcast e por outros veículos de imprensa na época, a Braskem solicitou esclarecimentos à Petrobras que, em comunicado emitido ao mercado, disse que “a atuação no setor petroquímico é um dos pontos do Plano Estratégico 2024-2028”.
Além disso, a Petrobras informou que não havia qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração em relação ao processo de desinvestimento, ou de aumento de participação na Braskem.
A petroleira também acrescentou na época que estava desenvolvendo análises para definição da melhor opção de execução de sua estratégia no setor petroquímico por meio de seu planejamento estratégico.
Por fim, a Petrobras esclareceu que “decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis”.