Petrobras (PETR4): preço da ação pode ter cancelado follow-on da Braskem (BRKM5), diz XP

A Petrobras (PETR4) e a Novonor – ex Odebrecht – podem ter cancelado o follow-on da Braskem (BRKM5) para a venda de suas participações em função da queda das ações da empresa nos dias anteriores à oferta, avaliam os analistas da XP Investimentos.

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Em relatório,  André Vidal, Victor Burke e Thales Carmos ponderam que as ações da Braskem caíram 18% desde o anúncio do follow-on até o dia 27 de janeiro. Visando movimentar cerca de R$ 8 bilhões, a perda de valor dos papéis prejudicaria a oferta da Petrobras com a Novonor.

“Desde o anúncio do follow-on até 27 de janeiro, as ações da BRKM5 caíram 18%, o que provavelmente motivou o adiamento. No dia 28, as ações da BRKM5 subiram 7%”, escrevem os analistas.

Hoje, a Novonor detém 38,3% da Braskem, sendo 50,1% de papéis ONs. A Petrobras dispõe de 36,1% da Braskem, com 47% das ONs.

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Desinvestimentos da Petrobras

Enquanto o follow-on da Braskem não sai, a Petrobras continua com o processo de desinvestimentos de outras participações. Os analistas fazem um apanhado dos últimos comunicados da estatal para listar as novidades das vendas da petrolífera.

A primeira é a confirmação da venda do Pólo Potiguar para a 3R Petroleum (RRRP3), no valor total de US$ 1,38 bilhão. Nesta venda, o pagamento será feito da seguintes forma:

  • US$ 110 milhões pagos na data da assinatura do contrato de compra e venda;
  • outros US$ 1,04 bilhão no fechamento da operação, e ;
  • US$ 235 milhões que serão pagos em 4 parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março/24.

Na sequência vem o Pólo Urucu, sobre o qual a Petrobras informou que concluiu sem sucesso as negociações com a Eneva (ENEV3) para a venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões de produção terrestre.

Com isso, a estatal afimou que avaliará as melhores alternativas para essas concessões.

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Cotação da Petrobras nesta segunda (31)

A XP mantém recomendação de compra para as ações da Petrobras, com preço-alvo de R$ 45,30, representativo de um potencial de alta de 39,2% ante o fechamento anterior (R$ 32,54).

Nesta segunda, por volta das 17h (horário de Brasília), os papéis preferenciais da Petrobras caíam 0,68%, avaliados em R$ 32,32.

Nos últimos 12 meses, as ações da Petrobras acumulam alta de 43%, valendo r$ 34,64 na máxima e R$ 16,74 na mínima.

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Monique Lima

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