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Petrobras (PETR4) nega instalação de fábrica de fertilizantes na Bolívia

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

Em comunicado nesta quinta-feira (26), a Petrobras (PETR4) afirmou que não avalia a instalação de uma nova planta de amônia e ureia na Bolívia, em resposta à afirmação da estatal boliviana YPFB na véspera de que a petrolífera brasileira estaria interessada no projeto.

Em comunicado, a estatal informou que foi realizada uma missão de executivos da Petrobras na Bolívia com representantes da YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) e que, na ocasião, ouviram oportunidades apresentadas pelos representantes da YPFB, mas que nenhuma delas foi assinada pela petrolífera brasileira.

A empresa informou que não há, portanto, qualquer encaminhamento entre as empresas para a instalação de uma fábrica de fertilizantes na Bolívia.

“A companhia também esclarece que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada”, informou.

Segundo comunicado da YPFB, a unidade tem investimento estimado em US$ 2,5 bilhões e deve ser instalada em Puerto Quijaro, na fronteira entre os dois países, e terá capacidade de produção de 4,2 mil toneladas.

Na mesma nota nota, o vice-presidente nacional de operações da estatal boliviana, Luciano Abasto, disse que há interesse de ambas as partes em fazer um investimento partilhado, com perspectiva de execução da segunda fábrica.

“Na reunião (binacional), a Petrobras foi apresentada aos detalhes gerais do projeto: localização, escopo e capacidade de produção. Foram manifestadas a abertura que a YPFB tem em uma associação para um investimento conjunto, em virtude da qual a Petrobras manifestou seu interesse nesse sentido”, pontuou.

O comunicado da YPFB lembra que em 2011, o Brasil consumia aproximadamente 8 milhões de toneladas de ureia por ano e, atualmente, esse número está em 12 milhões. Ao todo, o país consome 80% da produção da planta de amônia e ureia da Bolívia, processada na usina de Bulo Bulo, em Cochabamba.

“Estamos falando de um faturamento anual que varia de US$ 500 a US$ 600 milhões só para uma segunda planta, se isso se concretizar e a gente atender, teríamos que somar a renda que a gente gera com a exportação para o Brasil e com a planta atual isso ronda os 200 e os 380 milhões de dólares anuais”, afirmou o executivo da petrolífera estatal.

Petrobras diz que ainda estuda mudanças de investimentos em plano estratégico

Em comunicado divulgado na última quarta-feira (25), a Petrobras informou que seu plano estratégico, válido para o período entre 2024-2028. ainda está em construção, o que inclui estudos sobre seu montante de investimentos.

No comunicado, a estatal destaca que uma eventual alteração no capex seguirá os elementos estratégicos aprovados pelo conselho de administração da Petrobras, devendo ainda, quando finalizado, ser submetido à primeira instância competente de aprovação.

Ainda de acordo com a estatal, as mudanças deverão considerar “observância às práticas de governança vigentes, ao compromisso com a geração de valor e à sustentabilidade financeira de longo prazo da Petrobras”.

Desempenho das ações da Petrobras

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Gráfico gerado em: 26/10/2023
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