A Petrobras (PETR4) iniciou, nesta segunda-feira (29), a fase vinculante sobre a venda integral de sua fatia de 100% no Campo de Catuá, pertencente ao Bloco Exploratório BC-60, localizado na Bacia de Campos, no Espírito Santo.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras lembra que existem quatro poços perfurados no Campo de Catuá, dos quais 3 constataram óleo leve em reservatórios carbonáticos.
Agora, com o início da fase vinculante, os potenciais compradores habilitados para essa etapa receberão uma carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
Além disso, a estatal petrolífera destaca que essa operação está alinhada à sua estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação de capital, visando a maximização de valor e maior retorno à sociedade.
“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultra-profundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa.”
A ação da Petrobras (PETR4) encerrou o pregão de hoje em alta de 3,51%, valendo R$ 29,47. No ano, o papel da estatal petrolífera acumula uma alta de 3,99%, frente ao fechamento a R$ 28,34 ao final de dezembro de 2020.
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Petrobras assina contratos com SBM Offshore para afretamento do FPSO Alexandre Gusmão
A Petrobras (PETR4) também nessa segunda-feira contratos com a SBM Offshore para afretamento e prestação de serviço da unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo (FPSO) Alexandre Gusmão, quarto sistema definitivo a ser instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras explica que os contratos seguem os mesmos parâmetros da carta de intenção assinada em agosto desse ano e a previsão é que a unidade comece a produzir em 2025.
O FPSO será instalado a aproximadamente 160 quilômetros de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, e terá capacidade de processamento de 180 barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Os contratos, por sua vez, terão duração de 22 anos e 6 meses, contados a partir da aceitação final da unidade, segundo informou a Petrobras.