Petrobras (PETR4), Equinor (E1QN34) e Repsol Sinopec vão investir US$ 9 bi no pré-sal da Bacia de Campos
A Petrobras (PETR4), juntamente com a Equinor (E1QN34) e Repsol Sinopec Brasil, anunciou a decisão final de investimentos no bloco BM-C-33, localizado no pré-sal da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Com um investimento de US$ 9 bilhões, o bloco promete impulsionar a produção de óleo e gás na região.
O BM-C-33, hoje operado pela Equinor, está situado a cerca de 200 km da costa, em águas com profundidades que chegam a 2,9 mil metros. No local, foram descobertas três acumulações de gás e óleo/condensado:
- Pão de Açúcar
- SEAT
- Gávea.
Agora, com a aprovação dos investimentos, a expectativa da Petrobras é que essas reservas sejam exploradas e contribuam para a recuperação de mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe).
O projeto será baseado na produção por poços conectados a uma unidade FPSO (floating production, storage and offloading), que terá capacidade para processar óleo/condensado e gás e prepará-los para a venda.
Além disso, a Petrobras informa que o óleo/condensado será transferido seguindo o modelo já adotado nos sistemas offshore. Enquanto isso, o gás natural será exportado por meio de um gasoduto submarino, conectado a uma infraestrutura de recebimento no Terminal de Cabiúnas (TECAB), e posteriormente integrado à malha de transporte de gás.
A previsão da estatal é que o FPSO entre em operação em 2028, impulsionando significativamente a produção e a exportação de gás natural. A capacidade de processamento de óleo/condensado será de 20 mil m3/dia. Já a capacidade de produção e exportação de gás alcançará 16 milhões de m3/dia, com uma vazão média de exportação de cerca de 14 milhões de m3/dia.
Essa parceria estratégica, composta pela Equinor (35%), Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobras (30%), tem como objetivo maximizar o potencial do BM-C-33 e fortalecer o setor de exploração de óleo e gás no pré-sal da Bacia de Campos. Com investimentos sólidos e uma expectativa promissora, o projeto promete impulsionar o desenvolvimento econômico e energético do país.
