A Petrobras (PETR4) recebeu US$ 475 milhões da Equinor (E1QN34) nesta terça-feira (1º), equivalente à metade da terceira parcela de pagamento da sua venda de participação no bloco exploratório BM-S-8, onde está localizado o campo de Bacalhau (antiga área de Carcará), no pré-sal da Bacia de Santos.
De acordo com comunicado da Petrobras, a segunda metade de US$ 475 milhões será paga no próximo dia 10 de fevereiro de 2022.
A petroleira realizou a venda total de sua participação societária, de 66%, no bloco BM-S-08 pelo valor de US$ 2,5 bilhões, em 2016. A primeira parcela, paga no ano da venda, foi no valor de US$ 1,25 bilhão.
Na assinatura do contrato de partilha do bloco Norte de Bacalhau, outros US$ 0,3 bilhão foram pagos, totalizando US$ 1,55 bilhão.
A terceira rodada de pagamento pela Equinor começou com esse primeiro valor de US$ 475 milhões, e será concluído com a metade remanescente.
A Petrobras informa que esses valores serão reconhecidos nas demonstrações financeiras do 4º trimestre de 2021.
“O recebimento da última parcela estava condicionado à aprovação do Acordo de Individualização da Produção (AIP) dos campos de Bacalhau e Norte de Bacalhau pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, informa comunicado.
Petrobras vende 22 campos no RN para a 3R Petroleum (RRRP3)
A Petrobras aprovou na última sexta-feira (28) a venda da totalidade de sua participação (100%) em 22 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.
O Polo Potiguar, como é chamado o conjunto, foi vendido para a 3R Potiguar, subsidiária integral da 3R Petroleum (RRRP3). O valor da transação foi de US$ 1,38 bilhão.
Do montante total, US$ 110 milhões serão pagos na data de assinatura do contrato de compra e venda, US$ 1,04 bilhão no fechamento da transação e US$ 235 milhões em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões a partir de março de 2024.
Os valores não consideram os ajustes até o fechamento da transação, que está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, incluindo a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No fato relevante divulgado nesta sexta, a estatal afirma que a operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia.
“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”.