A diretoria da Petrobras (PETR4) avalia um possível reajuste do preço dos combustíveis na próxima semana. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo coma publicação, presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi procurado pela Agência Nacional de Petróleo para falar sobre os reajustes. Prates teria dito que sua diretoria está discutindo essa possibilidade para breve. Mas a expectativa é de um reajuste mais contido.
Mesmo o presidente da Petrobras afirmando que a queda do lucro da companhia na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano não deve ser atribuída à mudança na política de preços, a variação da cotação do barril de petróleo tipo brent, referência do mercado internacional afetou o resultado trimestral da estatal.
Os resultados do segundo trimestre de 2023 foram divulgados pela Petrobras na noite do último dia 3 ontem (3). Conforme os dados, foi registrado um lucro líquido de R$ 28,8 bilhões no período. Trata-se do décimo maior lucro trimestral da história da empresa. Ainda assim, na comparação com o primeiro trimestre do ano, houve uma queda de 24,6%.
Prates comenta sobre o Pac
Neste sábado (12), Prates destacou a contribuição da companhia no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ressaltando o “senso de responsabilidade, de dever, como empresa estatal, de ser parceira do Brasil”.
A petroleira é uma das principais fontes de recursos do programa, com R$ 323 bilhões previstos em 47 projetos, segundo o presidente da Petrobras. Os projetos da companhia integram o montante de investimentos de estatais no novo PAC, um total de R$ 343 bilhões.
A maior parte dos projetos da Petrobras no PAC está relacionada à exploração e produção de petróleo e gás, mas a lista também inclui aumento da capacidade de processamento da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), e iniciativas para melhorar o escoamento do gás produzido na Bacia de Santos.
Dentre os projetos, 90% dos investimentos previstos serão voltados ao desenvolvimento de 19 novos sistemas de produção de petróleo e gás natural, com a maior parte dos projetos nas bacias de Campos e Santos, e dois voltados para o Sergipe.
Em relação às novas fronteiras exploratórias em desenvolvimento, estão incluídos no PAC nove poços exploratórios na Margem Equatorial – região que compreende a Foz do Amazonas e outras quatro bacias.
Ontem, durante o evento de lançamento do programa, o presidente da Petrobras disse que a companhia vai voltar a “lotar” os estaleiros nacionais, em referência à demanda por embarcações da expansão de seus negócios de óleo e gás nos próximos anos. Segundo ele, serão “pelo menos” 25 novos navios para a Petrobras a frete e 26 projetos de descomissionamento, que é o recolhimento, desmanche e tratamento de estruturas ligadas às atividades de óleo e gás da companhia, na maioria das vezes, offshore.
Na postagem, hoje, o presidente da Petrobras destaca que sentiu “muito orgulho e emoção” ao participar do lançamento do programa, que aconteceu ontem (11), no Rio de Janeiro. “Uma contribuição singular, significativa e revigorante que mostra nosso apoio ao governo e nosso senso de responsabilidade, de dever, como empresa estatal, de ser parceira do Brasil.”
Com informações do Estadão Conteúdo