Petrobras (PETR4) deve passar a economizar US$ 100 milhões por ano; entenda
A Petrobras (PETR4) projeta uma economia de até US$ 100 milhões por ano com a automatização de parte da sua frota de sondas de perfuração até 2030.
Com esse movimento, a companhia visa reduzir o tempo médio de perfuração de poços offshore, o que tende a refletir em benefícios financeiro, ambientais e de segurança.
Atualmente, há duas sondas no pré-sal em projeto piloto de automação, com conclusão prevista para o fim do primeiro semestre do ano que vem.
A tecnologia pretende acelerar a produção, aumentar a receita e melhorar a segurança, uma vez que vai reduzir a exposição dos trabalhadores à chamada red zone, que é a área de maior risco de perfuração.
Petrobras (PETR4) obtém apoio para ressarcimento de pagamento ao Carf
A Petrobras (PETR4) informou que obteve a aprovação de empresas parceiras para o ressarcimento de uma dívida de R$ 44,79 bilhões que a estatal detém junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
De acordo com a petroleira, cerca de 13% do contencioso é de responsabilidade de diversos parceiros da companhia nos consórcios de exploração e produção de petróleo.
A Petrobras informa que, até o momento, foi aprovada a adesão pelos parceiros correspondentes a 11% da dívida com o Carf. Isso totaliza aproximadamente R$ 2,2 bilhões, valor que representa 84% do total de ressarcimento a receber,
“A companhia continuará negociando as condições com os demais consorciados que ainda não aprovaram o ressarcimento dos valores referentes às suas respectivas participações e manterá o mercado devidamente informado acerca do assunto”, diz a Petrobras.
Vale lembrar que, em junho deste ano, a Petrobras havia colocado fim a uma disputa tributária envolvendo incidência de Imposto de Renda, Cide, Pis e Cofins sobre remessas ao exterior, que totalizavam R$ 44,79 milhões.
Por outro lado, a estatal informou que, com esse movimento, terá um impacto de R$ 11,87 bilhões no lucro líquido do segundo trimestre deste ano.
Mesmo assim, a Petrobras afirma que a adesão ao programa traz benefícios econômicos, uma vez que a manutenção das discussões implicaria em esforço financeiro para oferecimento e manutenção de garantias judiciais, além de outras custas e despesas processuais.