A Petrobras (PETR3; PETR4) e a Vale (VALE3) anunciaram nessa segunda-feira (20) progresso em relação a doação de equipamentos médicos e testes de coronavírus (covid-19) ao governo para auxiliar no combate a pandemia.
A Petrobras informou que cerca de 200 mil testes foram doados ao Ministério da Saúde e 100 mil para a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Os 300 mil testes são parte de um lote de 600 mil que a estatal havia encomendado dos EUA no final de março.
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Já para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foram doados cerca de 20 mil equipamentos de segurança e produtos de higiene. Ademais, foram entregues:
- Luvas de laboratório
- Óculos de segurança;
- Máscaras purificadoras de ar;
- Frascos;
- Álcool;
- Detergente.
Além disso, no último domingo chegou no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), vindo da China, o quinto avião com produtos encomendados pela Vale para doação ao governo. A mineradora informou que o avião trouxe cerca de:
- 1,25 milhão de máscaras do tipo N95;
- 1,5 milhão de máscaras cirúrgicas descartáveis;
- 1 milhão de kits de teste rápido.
Segundo a empresa, aproximadamente 15,8 milhões de equipamentos de proteção individual serão repassados para o Ministério da Saúde e até agora já chegaram 12,7 milhões. Em relação os kits de teste rápido, dos 5 milhões anunciados pela mineradora, já chegaram ao Brasil 3,5 milhões.
Segundo dados da própria companhia, as cargas dos 5 aviões somam 166 toneladas de equipamentos destinados ao combate do novo coronavírus.
S&P reafirma rating da Petrobras em ‘BB’ com perspectiva estável
A agência de classificação de riscos S&P Global Ratings reafirmou na última sexta-feira (17), o rating ‘BB’ da Petrobras, com perspectiva estável. No último dia 7, a agência havia revisado e rebaixado a perspectiva de notas da estatal de ‘positivo’ para ‘estável’.
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Através de um comunicado, a S&P informou que prevê que a Petrobras registrará um fluxo de caixa menor do que registrado em 2019, visto que o preço do petróleo enfrenta uma queda assim como a demanda, por causa da crise do coronavírus. Segundo a agência, a alavancagem da estatal deve atingir o topo em 2020, mas seu fluxo de caixa e métricas de crédito devem ter uma retomada em 2021.