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Petrobras (PETR4) está finalizando diligência prévia para recomprar refinaria, diz agência

Petrobras (PETR4). Foto: iStock.

Petrobras (PETR4). Foto: iStock.

A Petrobras (PETR4) está no processo final de due diligence (diligência prévia) para realizar uma oferta de aquisição da refinaria de Mataripe, na Bahia, segundo informações da agência Reuters.

A refinaria em questão já pertenceu à Petrobras e foi vendida ao Mubadala Capital em 2021, durante o governo Jair Bolsonaro, por US$ 1,65 bilhão.

Agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é contra a venda das refinarias, pressiona a companhia para acelerar investimentos no segmento, diz a publicação.

Um acordo sobre a estrutura e o preço da recompra da refinaria de Mataripe, contudo, ainda não foi alcançado, de acordo com pessoas envolvidas no negócio e que falaram à Reuters.

Relembre o caso

A Petrobras (PETR4) está estudando a recompra da refinaria de Mataripe, na Bahia, de acordo com a agência Broadcast, do Grupo Estado. De acordo com a publicação, uma proposta pode ser feita em setembro.

O impasse da negociação, contudo, diz respeito ao preço a ser pago para a Acelen, empresa dona da refinaria e que pertence ao fundo Mubadala Capital.

A refinaria de Mataripe, que tem capacidade para refinar 333 mil barris por dia, foi vendida pela Petrobras em 2021, durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro, por US$ 1,65 bilhão.

A transação ocorreu em meio ao processo de enxugamento dos ativos e à saída da petroleira do segmento de refino, então visto como menos lucrativo. Além disso, à época, a estatal havia realizado um acordo com o Cade para reduzir seu monopólio no setor.

Agora, com Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da República, o investimento em refino da Petrobras voltou a ser visto como necessário.

De acordo com fontes que falaram ao Broadcast, a refinaria passou por aprimoramentos, e com isso, o valor da recompra possivelmente ficaria acima dos US$ 1,65 bilhão pagos pela Acelen em 2021.

Ainda segundo a publicação, há a possibilidade da Acelen manter participação de 20% na refinaria, ainda que o mais provável seja a aquisição completa por parte da Petrobras. A expectativa, segundo a publicação, é a de que o negócio seja efetivamente selado em 2025.

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