Veja a lista das maiores pagadoras de dividendos da bolsa atualmente
A Petrobras (PETR4) é atualmente a maior pagadora de dividendos do Ibovespa, segundo levantamento do TradeMap. A casa mostra um dividend yield total (DYT) de cerca de 66% nos papéis preferenciais da petroleira, muito acima das demais companhias do ranking.
Semanas atrás, a estatal foi considerada a maior pagadora de dividendos do mundo pela Janus Henderson, gestora de recursos britânica.
Atrás da Petrobras, ainda figuram empresas do segmento de siderurgia e mineração, como a Vale (VALE3) — que, assim como a petroleira, é uma das empresas de maior peso no Ibovespa.
O levantamento foi feito por Einar Rivero, head comercial do Trademap, leva em conta a rentabilidade relativa de tipos de proventos, os dividendos e os juros sobre capital próprio (JCP), e desconsidera papéis que fiquem fora do Ibovespa.
Veja o ranking:
- Petrobras (PETR4) – DYT de 66,01%
- Petrobras (PETR3) – DYT de 64,9%
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4) – DYT de 22,3%
- Vale (VALE3) – DYT de 18,4%
- Copel (CPLE6) – DYT de 16,8%
- Braskem (BRKM5) – DYT de 15,8%
- Bradespar (brap4) – DYT de 15,1%
- Taesa (TAEE11) – DYT de 14,4%
- Gerdau (GGBR4) – DYT de 14,4%
- CPFL (CPFE3) – DYT de 14%
- Banco do Brasil (BBAS3) – DYT de 12,4%
- Marfrig (MRFG3) – DYT de 12,1%
- EDP (ENBR3) – DYT de 12%
- Cemig (CMIG4) – DYT de 10,8%
- BB Seguridade (BBSE3) – DYT de 10,2%
‘Investir em dividendos ainda vale a pena’, diz XP
Mesmo após um 2021 com retornos altos em ações pagadoras de dividendos, analistas da XP Investimentos apontam que o momento atual ainda é propício para esse tipo de ativo.
Segundo levantamento da casa, calculando o desempenho baseado na variação do preço do papel e as distribuições de dividendos, ações como a Petrobras (PETR4) deram um retorno total de 286% nos últimos cinco anos.
“Acreditamos que investimentos em Bolsa continuam oferecendo boas oportunidades no cenário atual. Em particular, ações pagadoras de dividendos seguem sendo atrativas olhando para seus ganhos acumulados ao longo do tempo”, dizem os especialistas Fernando Ferreira, Jennie Li e Rebecca Nossig.