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Petrobras (PETR4): o que esperar dos dividendos?

Petrobras (PETR4) vai pagar dividendos . Foto: iStock

Petrobras (PETR4) - Foto: iStock

A Genial Investimentos divulgou um novo relatório sobre a Petrobras (PETR4), diante dos rumores acerca do novo plano de investimentos da companhia. Entre os principais destaques estão as projeções de pagamento de dividendos da empresa.

O relatório reitera a recomendação de “manter” as ações da Petrobras (PETR4), destacando a execução do plano de investimentos como fator crucial para o pagamento de dividendos.

A fórmula atual de dividendos da Petrobras (45% do fluxo de caixa operacional menos investimentos) sugere que a distribuição dos proventos depende diretamente do volume de investimentos. Até o momento, destaca a Genial, a empresa distribuiu apenas dividendos regulares, resultando em um retorno de dividendos de 11% em 2024, abaixo dos 15% estimados.

A análise indica que os investimentos da Petrobras em 2024 podem ficar abaixo do guidance oficial da empresa, o que abre espaço para dividendos extraordinários, conforme mencionado pelo CFO da companhia em uma entrevista recente. Isso poderia elevar os dividendos a um patamar mais interessante do que previamente projetado para este ano.

Portanto, diz a Genial, o plano estratégico da Petrobras para 2025-2029 pode afetar negativamente o fluxo de dividendos se houver um aumento nos investimentos, especialmente em negócios fora do segmento principal de exploração e produção (E&P). Nesse cenário, a atratividade dos dividendos poderia diminuir, e o preço das ações poderia ser ajustado a partir de 2025.

As estimativas da Genial são feitas sob as seguintes premissas base:

Já um segundo cenário leva em conta 100% do investimento planejado e anunciado no PE 24-27. No cenário mais extremo (“Cenário III”), em que a Petrobras aplicaria o volume total de US$ 110 bilhões planejado, haveria ajustes no preço das ações PETR4 para refletir o novo fluxo de dividendos.

Por fim, o relatório destaca a preferência por PRIO3 em detrimento à Petrobras. Apesar de uma performance fraca em 2023 devido à greve do IBAMA, a Genial acredita que a Prio apresenta um potencial de recuperação com a normalização da produção, podendo ser uma oportunidade em termos de dividendos e valorização.

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