Petrobras (PETR4) desiste de vender termelétrica e toma decisão sobre negócio

A Petrobras (PETR4) bateu o martelo e desistiu de vender a Usina Termelétrica de Canoas (UTE Canoas), localizada no Rio Grande do Sul. A petroleira afirmou que não obteve condições comerciais adequadas para a transação e, por isso, decidiu cancelar a venda e encerrar a operação da usina.

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“Apesar dos esforços envidados nesse processo, não foi possível obter condições comerciais adequadas para a concretização da transação, optando-se pelo seu encerramento. A Petrobras avaliará seus próximos passos relacionados ao desinvestimento do ativo em questão”, explicou a companhia em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na quarta (30).

A usina operada pela Petrobras é bicombustível, com possibilidade de operação com gás natural ou óleo diesel. O negócio conta com potência instalada de 249MW.

No informe ao mercado, a Petrobras reforçou que segue reavaliando seu portfólio de ativos e que os próximos passos dos processos de desinvestimentos serão amplamente divulgados.

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Petrobrás conclui dois negócios

Além da decisão sobre a termelétrica, a companhia informou à CVM que concluiu outros dois negócios: a venda da REMAN e a cessão de participação no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

A venda da REMAN, localizada em Manaus (AM), foi concluída com o pagamento de US$ 257,2 milhões para a Petrobrás.

“O processo de desinvestimento da REMAN foi lançado em junho de 2019 e, em agosto de 2021, o contrato de venda da refinaria foi assinado com o grupo Atem. Todo o processo levou mais de três anos para ser concluído e seguiu rigorosamente a sistemática de desinvestimentos da companhia, tendo sido aprovado em todas as instâncias da governança corporativa da Petrobras”, ressaltou a empresa.

A operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da
companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade.

No caso de Búzios, a petroleira fez a cessão de 5% da sua participação para a CNOOC Petroleum Brasil (CPBL), subsidiária da CNOOC Limited.

A partir desta quinta (1º), a companhia nacional terá 85% de participação no Contratao de Partilha de Produção do Volume Excedente da Cessão Onerosa, enquanto a CPBL deterá 10% e a CNODC ficará com 5%.

“O acordo é decorrente da opção de compra de parcela adicional, exercida pela CPBL em 29/09/2021 e o valor referente à transação foi recebido pela Petrobras em 24/11/2022”, destacou a companhia.

As ações da Petrobras fecharam o pregão de quarta (30) sendo operadas por R$ 26,66, alta de 5,04%, segundo o Status Invest.

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Erick Matheus Nery

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