Petrobras (PETR4) demite executivo por suspeita de uso de informação privilegiada
O presidente em exercício da Petrobras (PETR4), Roberto Castello Branco, demitiu um dos principais executivos da petroleira por um possível insider trading, de acordo com informações publicadas pela revista “Crusoé” nesta segunda-feira (29).
De acordo com a publicação, Castello Branco, que ainda está no cargo, mas será substituído pelo general Joaquim Silva e Luna optou por demitir o gerente-executivo de recursos humanos da Petrobras, Cláudio da Costa.
Costa, que era homem de confiança de Castello Branco, foi desligado após os controles internos da Petrobras identificaram, em checagens de rotina, que Costa vendeu as ações da Petrobras que possuía bem no auge da crise ocasionada pela decisão de Bolsonaro de tirar Castello Branco do cargo.
De acordo com a publicação, o executivo negociou as ações, no valor de R$ 85 mil, no dia 18 de fevereiro, um dia antes de Bolsonaro anunciar publicamente a decisão de demitir Castello Branco.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a própria Petrobras proíbem executivos com acesso a informações privilegiadas a operarem as ações da empresa no mercado.
Segundo a “Crusoé’, o executivo negou que tenha incorrido em insider trading e afirmou não ver irregularidade nas transações, realizadas por um corretora de sua confiança. Procurada, a Petrobras ainda não se manifestou sobre o caso.