A Petrobras (PETR4) informou o início da fase vinculante da venda da sua participação na sociedade UEG Araucária (UEGA). O processo está sendo feito junto com as suas sócias, a Copel (CPLE6) e sua subsidiária Copel Geração e Transmissão.
A Petrobras tem uma participação de 18,8% do capital social da UEG Araucária, enquanto a Copel tem 20,3%. Já a Copel Geração e Transmissão conta com 60,9%, somando a venda de 100% das ações da UEGA.
O comunicado da Petrobras aponta que os potenciais compradores classificados nessa fase vão receber uma carta-convite com as instruções em relação ao processo de venda da termelétrica a gás natural Araucária.
Essa carta-convite inclui as orientações para fazer due diligence e para enviar essas propostas vinculantes. A petroleira diz que “as principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado”.
Esse anúncio está em conformidade com as normas internas da Petrobras e também com o regime especial de venda de ativos pelas sociedades federais de economia mista.
“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade”, afirma a Petrobras.
Detalhes sobre a UEGA
A Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA) trata-se de uma sociedade firmada entre a Copel e a Petrobras. Essa sociedade conta com uma usina termelétrica a gás
natural, que conta com um ciclo combinado, 2 turbinas a gás e 1 turbina a vapor. Ela está situada em Araucária- PR.
A usina está localizada em uma região próxima a do gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL). Ela começou suas operações no ano de 2002 e conta com uma capacidade instalada total de 484 MW.
Goldman Sachs está otimista com lucro da Petrobras após anúncio de dados de produção no 3T23
O Goldman Sachs (GSGI34) trouxe sua perspectiva sobre os números divulgados no relatório de produção da Petrobras na última quinta-feira (26).
O Goldman Sachs diz que esses números corroboram com a expectativa de um resultado forte para a empresa no terceiro trimestre de 2023 (3T23). A Petrobras afirma que seu balanço financeiro será anunciado ao mercado no dia 9 de novembro deste ano, depois do fechamento do mercado.
“Atualmente, estamos 16% acima do consenso da Bloomberg no nível de Ebitda, o que acreditamos que pode ser parcialmente atribuído à produção mais forte do que a esperada”, afirmaram os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Martins.
“Continuamos vendo riscos de um potencial cenário de baixa, percebido por alguns investidores (abordagem intervencionista na política de preços e uma elevada alocação de investimentos para energias renováveis), tão menor do que antes. Além disso, continuamos a ver a empresa negociando com uma avaliação pouco exigente de aproximadamente 17% de fluxo de caixa livre em 2024”, concluem sobre a Petrobras.