Petrobras (PETR4): conselheiro renuncia cargo às vésperas de nova assembleia

O advogado Efrain Pereira da Cruz renunciou ao cargo de conselheiro da Petrobras (PETR4) no sábado (20), após ter deixado a posição de secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia nos últimos dias.

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Cruz era integrante do conselho da petroleira desde abril, tendo sido indicado para a posição pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. 

Segundo a Reuters, na carta enviada ao conselho, Cruz informou que era chegada a hora de “sair de cena” para “seguir o próprio caminho” apesar da “enorme honra” em integrar o colegiado da Petrobras. 

“Levo comigo a certeza de que tomei decisões corretas, embasadas no bem comum e contribuí com o Conselho da melhor forma possível. Contudo, abro mão apenas dos cargos, jamais da amizade de todos os companheiros que estiveram comigo até aqui”, informa o documento. 

De acordo com fontes, quem deve ocupar a vaga temporariamente é o advogado Renato Campos Galuppo. 

O conselho da Petrobras é formado por 11 membros, sendo seis indicados pelo governo, quatro pelos acionistas minoritários e um eleito pelos empregados.

Petrobras tem rating ‘BB’ reafirmado pela Fitch

A Petrobras teve seus ratings reafirmados em ‘BB’ pela Fitch.

Os ratings da Petrobras que foram reafirmados contemplam os Ratings de Inadimplência do Emissor (IDRs) de longo prazo em moedas local e estrangeira, bem como os ratings de dívida em circulação.

Os ratings e a perspectiva estão atrelados aos ratings soberanos do Brasil (BB/Estável) devido à importância estratégica da empresa para o país e à forte propriedade e controle do governo, segundo avaliação da agência.

“A posição dominante da Petrobras no mercado de fornecimento de combustíveis líquidos no Brasil, aliada à sua significativa presença na produção de hidrocarbonetos no país, a expõe à intervenção governamental por meio de políticas de preços e estratégias de investimento”, afirmou a Fitch.

A agência de classificação de risco também projetou que a produção da Petrobras atingirá 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) até 2026, em comparação com 2,7 milhões de boed em 2023.

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Quanto à alavancagem bruta, medida pela relação dívida financeira bruta/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), é estimada em 0,6 vezes em 2023, assumindo uma dívida de US$ 30,0 bilhões, comparada a 0,5 vezes em 2022.

“Esperamos que a alavancagem da empresa seja, em média, de 0,7 vezes até 2026”, disse a agências de classificação de risco.

Além disso, a Fitch também confirmou o Rating Nacional de Longo Prazo da Petrobras em ‘AAA(bra)’. A perspectiva do rating em escala nacional é estável.

Desempenho anual das ações da Petrobras

Cotação PETR4

Gráfico gerado em: 21/01/2024
1 Ano

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Vinícius Alves

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