Petrobras (PETR4) conclui emissão de US$ 1,5 bi em títulos globais
A Petrobras (PETR4) concluiu nesta quinta-feira (10), através de sua subsidiária integral Petrobras Global Finance (PGF), a oferta de títulos no mercado de capitais internacional, no valor de US$ 1,5 bilhão, através da emissão dos títulos PGF 5,50% Global Notes com vencimento em junho de 2051.
Em fato relevante, a companhia destaca que a operação foi precificada em 2 de junho desse ano, e representou a menor taxa de retorno de uma emissão na história da Petrobras para um bond de 30 anos.
A estatal destaca que a demanda aproximada foi 6,2 vezes superior à oferta, com participação de 426 investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina.
“Os recursos líquidos da venda desses títulos serão utilizados para o pagamento dos títulos validamente entregues e aceitos na oferta de recompra anunciada em 02 de junho de 2021”, destaca o comunicado.
Além disso, o preço de emissão é 96,446%, enquanto o rendimento ao investidor é 5,75% ao ano e a data de pagamento dos juros serão os dias 10 de junho e 10 de dezembro de cada ano, iniciando hoje.
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Petrobras Cade aprova compra de térmicas do Polo Camaçari pela SFE
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda de três usinas termelétricas da Petrobras, localizadas no Polo Camaçari, para a São Francisco Energia (SFE), subsidiária da Global Participações em Energia. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.
A operação abrange ativos, direitos e licenças que compõem as térmicas Arembepe, Bahia 1 e Muricy, situadas no município de Camaçari, no Estado da Bahia. O contrato, no valor de R$ 95 milhões, foi anunciado em maio pela Petrobras.
Conforme disseram as empresas ao Cade, para a SFE, “a operação representa uma boa oportunidade de expandir a sua atuação no setor de geração de energia elétrica, especialmente na modalidade termelétrica. Para a Petrobras, a operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas”.