Petrobras (PETR4): indicada a CEO, Magda Chambriard é aprovada pelo Comitê de Elegibilidade
A Petrobras (PETR4) informou nesta quarta-feira, 22, que o Comitê de Pessoas de seu conselho de administração, que funciona como Comitê de Elegibilidade (CELEG), concluiu a análise sobre a indicação da Magda Chambriard para os cargos de conselheira de administração e de presidente da Petrobras.
Para o CELEG, a indicação da Magda para CEO da Petrobras “preenche os requisitos necessários” previstos nas regras de governança da companhia e legislação aplicável e está apta para ser apreciada pelo conselho de administração, sendo, portanto, elegível para ambos os cargos.
A próxima reunião do conselho de administração da Petrobras está agendada para a sexta-feira, 24, e, na ocasião, será apreciada a nomeação de Magda Chambriard como membro do CA e presidente da Petrobras.
Magda Chambriard servirá no conselho até a primeira Assembleia Geral que vier a ocorrer, não sendo necessária a convocação de Assembleia de Acionistas para esse fim, reforçou a Petrobras.
Projeção do governo considera cenário provável de distribuição de 100% dos dividendos da Petrobras
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a projeção de receitas do governo no novo relatório bimestral divulgado nesta quarta-feira, 22, considera que a Petrobras vai distribuir 100% dos dividendos extraordinários, o que vai gerar R$ 13 bilhões para o caixa da União em 2024. Até o momento, o Conselho de Administração da empresa só liberou metade dos dividendos extra.
Ceron disse, contudo, que as considerações do CA da Petrobras e dos registros em ata dão a indicação de distribuição ao longo do exercício.
“Consideramos cenário provável de distribuição de 100% dos dividendos da companhia”, afirmou o secretário, explicando que dos R$ 14,3 bilhões em aumento projetado para as receitas de dividendos e participações, R$ 13 bilhões são em razão da empresa.
Ceron rejeitou a avaliação de que a previsão da equipe econômica de receber sua parcela de 100% dos dividendos extraordinários da Petrobras neste ano se trate de uma pressão do governo sobre a companhia.
“Tanto a ata do Conselho de Administração quanto a assembleia da Petrobras citam ao longo do exercício de 2024. E isso no nosso entendimento é suficiente para considerar o cenário de distribuição de 100% como provável. Não se trata de nenhum tipo de pressão. A equipe econômica tem sido muito cuidadosa com todos os assuntos, é simplesmente um cenário considerado provável. Se houver fato relevante ou nova indicação que indique novo cenário… Mas hoje a indicação é de que a distribuição é provável”, respondeu Ceron.
Com Estadão Conteúdo