A Petrobras (PETR4) anunciou na noite desta segunda-feira (4) que, após uma investigação interna, foi confirmada a integridade do contrato de tolling assinado com a Unigel.
O contato em questão se refere ao serviço de processamento de gás que tem como objetivo a produção de ureia e amônia, produtos essenciais para a indústria química e agrícola. O escrutínio do contrato veio à tona após suspeitas de que dois diretores da Petrobras poderiam ter influenciado indevidamente seu processo de aprovação.
Contudo, após uma apuração detalhada conduzida pela Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras, com o suporte da auditoria externa realizada pela KPMG, confirmou-se que o acordo seguiu todos os procedimentos e controles internos necessários.
“Conforme ocorre usualmente nas apurações internas da Petrobras em casos semelhantes, o procedimento prevê que, além da análise documental e de entrevistas com os envolvidos no processo, ocorra o exame de mídias digitais, dados e informações constantes de equipamentos institucionais que possam porventura ser essenciais ao esclarecimento dos fatos, nos termos das normas da companhia que orientam suas investigações internas e de forma a oferecer transparência e agilidade nas apurações”, diz o comunicado da estatal.
Conforme detalhado pela companhia o contrato firmado com a Unigel tem duração de oito meses, sem possibilidade de prorrogação, e é essencial para assegurar a continuidade das operações das plantas de produção localizadas nos estados de Sergipe e Bahia.
Este acordo temporário garante não apenas a manutenção das atividades nesses locais, mas também reforça o compromisso da Petrobras com a transparência e a rigorosa adesão às normas de governança.
“A operação de tolling (serviço de processamento de gás com vista à produção de ureia e amônia) ainda será ativada, não tendo havido até o momento nenhum desembolso por parte da Petrobras”, diz a estatal.
“A intenção das partes signatárias é, durante a vigência desse contrato, trabalhar conjuntamente na discussão e execução de um modelo de negócios sustentável para essas duas plantas no longo prazo“, sege.
A Petrobras também fez questão de esclarecer que não é verdadeira a informação de que a KPMG recomendou o afastamento de qualquer diretor da empresa no contexto da certificação das demonstrações financeiras.
“Por fim, a companhia reitera que vem prestando todos os esclarecimentos solicitado pelo TCU“, termina o comunicado.
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