O Safra divulgou sua nova carteira recomendada de dividendos para o mês de outubro, e um dos principais destaques foi a inclusão das ações da Petrobras (PETR4) no portfólio.
A inclusão da estatal na carteira de dividendos se dá pois os analistas acreditam que os resultados continuarão robustos no curto e médio prazo e a empresa manterá uma boa capacidade de distribuição de proventos.
“Adicionalmente, PETR oferece um valuation atrativo, vemos suas ações negociando com desconto versus suas pares internacionais e sua média histórica”, diz o relatório.
Para incluir as ações da Petrobras na carteira, os analistas do Safra optaram pela retirada dos papéis da Gerdau (GGBR4).
“Estamos aproveitando a alta recente da Gerdau para darmos espaço para Petrobras em nossa carteira”, justificou o relatório.
Essa foi a única alteração na carteira de dividendos do Safra para o mês de outubro. As outras posições, tais como a Vale (VALE3), foram mantidas.
“Além de proporcionar uma maior indexação do portfólio, devemos ver uma melhora gradual do mercado imobiliário chinês com estímulos do governo, o que poderia dar suporte para os preços do minério de ferro”, dizem os analistas sobre a mineradora.
A casa entende que a empresa deve continuar a gerar um fluxo de caixa sólido e manter níveis atrativos de remuneração aos acionistas. Além disso, afirmam que o prêmio de qualidade para o minério tende se manter próximo do nível atual, devido à busca por maior eficiência e elevados padrões ambientais das siderúrgicas.
O portfólio de dividendos do Safra é composto por empresas nacionais com “bom potencial de pagamento de dividendos e expectativa de crescimento”. O objetivo da carteira é superar o Índice de Dividendos (IDIV) da B3 no longo prazo.
Além da Petrobras e da Vale, o portfólio também inclui Cyrela (CYRE3), Porto (PSSA3), Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Eletrobras (ELET6), Cemig (CMIG4), Telefônica (VIVT3) e Copel (CPLE6).