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Petrobras (PETR4): após calote, companhia informa recebimento de US$ 298 milhões referentes ao Polo Carmópolis

Petrobras (PETR4)

Petrobras (PETR4). Foto: Agência Brasil

A Petrobras (PETR4) informou ao mercado nesta quarta (10) que recebeu a cifra de US$ 298 milhões de uma parcela contratual relativa ao Polo Carmópolis.

A parcela recebida pela estatal pela Carmo Energy era a última do contrato, e os US$ 298 milhões recebidos pela Petrobras já consideram ajustes e encargos de mora devidos, relativa à alienação do Polo Carmópolis, que venceu em 20 de dezembro de 2023.

O informe se dá após a companhia reclamar publicamente de um calote, já que no fim de dezembro a empresa informou que não recebeu o valor – que no câmbio atual é de R$ 1,4 bilhão.

O Polo é composto por um conjunto de 11 concessões de campos terrestres de produção de óleo e gás, com instalações integradas.

O Polo de Carmópolis fica localizado no estado de Sergipe e foi vendido por US$ 1,1 bilhão, incluindo US$ 275 milhões pagos logo no acordo.

Quando a transação foi fechada, em dezembro de 2022, a Petrobras recebeu US$ 548 milhões.

Petrobras comunica não renovação de licença de marcas para a Vibra

Petrobras (PETR4) informou que na última terça-feira (9), notificou a Vibra Energia (VBBR3) que não tem interesse em prorrogar o prazo de vigência nos termos do atual contrato de licença de uso de marcas da companhia.

O acordo teve início em 28 de junho de 2019 e se encerrará em 28 de junho de 2029. O referido contrato seguirá vigente, sujeito aos termos e condições contratuais, informou a Petrobras.

“A não renovação da licença permitirá a eventual avaliação de novas estratégias de gestão de marca e oportunidades de negócios para a Petrobras. Qualquer decisão observará a governança da companhia”, diz a estatal.

Também em comunicado, a Vibra Energia, que tem origem na privatização da BR Distribuidora, afirmou que o comunicado da Petrobras “não gera qualquer mudança na estratégia da companhia em relação aos seus revendedores e clientes em geral”.

Disse, ainda, sobre o comunicado da Petrobras, que a “possibilidade da não renovação do contrato após 2029 já fazia parte dos planos de médio e longo prazo da empresa”.

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