A Petrobras (PETR4) comunicou nesta segunda-feira (28) que avaliou em US$ 6 bilhões (equivalente a R$ 202,68 bilhões na cotação atual do dólar) o custo de projetos em andamento de descomissionamento de plataformas e outros ativos da empresa até 2024.
De acordo com a companhia estatal, o gasto neste ano foi estimado em US$ 500 milhões. Com isso, a petroleira informou que o custo em 2021 deve subir para US$ 2,3 bilhões, enquanto, em 2022 e 2023, a empresa desembolsará US$ 1,1 bilhão em cada ano. A previsão para 2024 seria então de 2024, segundo a Petrobras.
O plano da companhia prevê o descomissionamento de plataformas, gasodutos submarinos e poços offshore.
A Petrobras também informou que prevê a entrada de US$ 1 bilhão em caixa por conta de operações de desinvestimentos em 2020, após ter recebido US$ 14,4 bilhões em 2019.
Produção acumulada da Petrobras no campo Tupi atinge 2 bilhões de barris em julho
Além disso, a estatal petrolífera comunicou, mais cedo nesta segunda-feira, que a produção do campo Tupi, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, chegou a 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em julho deste ano, conforme informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A companhia salientou que o marco ocorre no mesmo ano em que são comemorados os 20 anos da assinatura do contrato de concessão do bloco BM-S-11, onde se localiza o campo e o maior produtor em águas profundas do mundo, com produção de cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd).
A Petrobras destacou que venceu uma série de dificuldades na indústria, como a distância da costa e a existência de reservatórios com poucos análogos no mundo, em águas ultraprofundas e abaixo de uma espessa camada de sal. “Neste contexto, em parceria com instituições de pesquisa e empresas parceiras e fornecedores, a Petrobras desenvolveu uma série de tecnologias e inovações que permitiram a produção nos campos do pré-sal”, ressaltou a estatal.
Com informações do Estadão Conteúdo