O BTG Pactual divulgou sua nova carteira recomendada com foco em dividendos para o mês de setembro e manteve as ações da Petrobras (PETR4) no portfólio, com peso de 10%.
Em relatório, a casa afirma que mantém uma visão construtiva sobre a companhia. Segundo os analistas, ainda que os desenvolvimentos políticos e novas fusões e aquisições possam ocasionalmente impactar o desempenho das ações da Petrobras, a empresa ainda oferece uma combinação atraente de valor e crescimento.
“Esperamos que o aumento da produção nos campos do présal nos próximos anos continue elevando os níveis de ROIC e impulsione revisões positivas nas estimativas de fluxo de caixa pelo mercado”, diz o BTG.
Os analistas mantêm recomendação de compra para os papéis da Petrobras (PETR4), pois entendem que há risco de surpresa positiva para a estimativa de dividend yield de 15% para os próximos 12 meses, “após sinais recentes da equipe de gestão de que a empresa buscará uma estrutura de capital ideal e que alguns ajustes nas projeções de investimentos ainda são factíveis”.
Além disso, de acordo com o BTG Pactual, a falta de investimentos futuros significativos suporta o pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras antes do final do ano.
Confira na íntegra a carteira recomendada de dividendos do BTG Pactual para setembro:
Empresa | Ticker | Peso |
Petrobras | PETR4 | 10% |
Itaú Unibanco | ITUB4 | 5% |
Vale | VALE3 | 5% |
Banco do Brasil | BBAS3 | 5% |
Eletrobras | ELET6 | 10% |
BB Seguridade | BBSE3 | 10% |
Gerdau | GGBR4 | 5% |
Copel | CPLE6 | 10% |
Porto Seguro | PSSA3 | 10% |
Allos | ALOS3 | 10% |
Fleury | FLRY3 | 10% |
Cyrela | CYRE3 | 5% |
PetroReconcavo | RECV3 | 5% |
A carteira de dividendos do BTG tem como objetivo “encontrar as melhores empresas sob a ótica de geração total de valor ao acionista com foco na distribuição de proventos”.
Entre os destaques do novo portfólio estão as retiradas de Vibra (VBBR3), Bradesco (BBDC4) e Tim (TIMS3) e as inclusões de Allos (ALOS3), Porto Seguro (PSSA3) e PetroReconcavo (RECV3).
Além disso, os pesos do Itaú (ITUB4), do Banco do Brasil (BABS3) e da Eletrobras (ELET3) no portfólio foram reduzidos em 5% cada. A Petrobras, por sua vez, foi mantida.