Petrobras (PETR4): BTG exalta governança e cita dividendos ‘generosos’

O BTG Pactual participou de uma apresentação da equipe de estratégia e relações com investidores da Petrobras (PETR4) e emitiu um relatório sobre o evento.

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A casa explica que, na ocasião, foi detalhado o processo de aprovação de investimentos da Petrobras, que envolve cinco fases: identificação, seleção, definição, execução e conclusão dos projetos.

Essas etapas, diz o BTG, incluem uma análise técnica e econômica rigorosa, com decisões baseadas em suposições uniformes, definidas por equipes independentes, evitando ajustes para projetos individuais.

Além disso, a casa afirma que auditorias externas e mecanismos de responsabilização pessoal garantem a integridade do processo. Qualquer projeto acima de US$ 1 bilhão ou operações de fusões e aquisições devem ser aprovados pelo Conselho de Administração, destaca o BTG.

Os analistas reconhecem que decisões de alocação de capital podem ser influenciadas pela revisão anual do plano estratégico da Petrobras ou pelo governo, mas destacam que governança da empresa limita mudanças bruscas.

A expectativa da casa é a de que a Petrobras continue com uma política “generosa” de dividendos. A projeção é de um retorno de dividendos da Petrobras de 16% nos próximos 12 meses.

O BTG Pactual tem recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR4), com preço-alvo de US$ 19 para as ADRs negociadas em Nova York.

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Petrobras (PETR4): maior limite de dívida impacta dividendos?

O Bank of America emitiu um relatório analisando os impactos de um possível aumento no limite atual de dívida bruta da Petrobras (PETR4). Confira a seguir as projeções feitas pela casa.

O BofA destaca que, recentemente, o CFO da Petrobras, Fernando Melgarejo, afirmou que a gestão está analisando um possível aumento no limite atual de dívida bruta da empresa, que é de US$65 bilhões.

Segundo Melgarejo, contudo, um eventual aumento no limite da dívida não significa que a empresa necessariamente buscará se alavancar.

Já na visão dos analistas do BofA, o movimento poderia ser visto com bons olhos, uma vez que significaria um maior retorno de caixa e, consequentemente, maiores, dividendos da Petrobras.

“Em nossa visão, um possível aumento no limite de dívida bruta da empresa poderia ser visto de forma positiva pela comunidade de investidores, pois proporcionaria mais flexibilidade para a Petrobras não apenas executar seu plano de investimentos, mas também manter perspectivas robustas de retorno de caixa”, afirma o relatório.

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Guilherme Serrano

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