A Petrobras (PETR3; PETR4) informou nessa sexta-feira (2) que, através da sua controlada indireta Petrobras Uruguay Sociedad Anónima de Inversiones (Pusai), fechou a venda de toda sua participação na Petrobras Uruguay Distribuición S.A. (PUDSA), no Uruguai, para o Grupo Disa, pelo valor de US$ 61,70 milhões (cerca de R$ 308,5 milhões).
No comunicado ao mercado, a Petrobras destaca que o valor será pago em duas parcelas, sendo uma US$ 6,17 milhões (cerca de R$ 30,850 milhões) na assinatura do contrato, ao passo que a segunda será no valor de US$ 55,53 milhões (cerca de R$ 275,650 milhões) no fechamento da transação, “sem considerar os ajustes devidos”.
Contudo, o documento salienta que o fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições prévias, como por exemplo, a aprovação pela Autoridade Uruguaia de Defesa da Concorrência.
A estatal petrolífera explica que “a operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do Capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”.
Petrobras inicia fase vinculante para venda da PBIO
A estatal petrolífera informou na última quarta-feira (2), via comunicado ao mercado, que iniciou a fase vinculante referente à venda de sua subsidiária integral Petrobras Biocombustível (PBIO).
No documento, a companhia explicou que os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão uma carta-convite que contará com informações sobre o processo de desinvestimento e orientações para realização de ‘due diligence‘, bem como para o envio das propostas vinculantes.
O documento afirma que “a presente transação consiste na venda de 100% das ações da Petrobras na PBIO, incluindo as três usinas de biodiesel, e não inclui a venda da participação societária da PBIO na BSBios Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S.A. (50,0%)”.
A estatal apontou que a operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e também à melhoria de alocação do capital da Petrobras, “visando à maximização de valor para seus acionistas”.
Com informações do Estadão Conteúdo.