A Petrobras (PETR4) assinou contrato com a Keppel Shipyard Limited, multinacional de Cingapura especializada na construção de plataformas marinhas, para a construção da P-78, sétima unidade a ser instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo o documento, publicado pela Petrobras na manhã desta segunda-feira (10), a entrega da plataforma, do tipo FPSO, deve ser feita até 2024 – a estrutura terá capacidade de processar 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
A FPSO é uma unidade flutuante capaz de produzir, armazenar e transferir petróleo. O projeto da Petrobras prevê que o aparato será ligado a 13 poços, sendo seis produtores e sete injetores, através de uma infraestrutura composta por dutos rígidos.
O campo de Búzios é o maior campo do pré-sal e o maior de águas profundas do mundo. O esperado pela Petrobras é que a região chegue ao final da década produzindo mais de dois milhões de barris de óleo ou equivalentes por dia, o que o tornará o maior ativo da estatal em produção.
Atualmente a Petrobras conta com quatro unidades em operação em Búzios, que, juntos, correspondem a mais de 20% da produção total da companhia.
Petrobras irá construir ao menos mais duas unidades flutuantes
Além sétima unidade de unidade flutuante de armazenamento e transferência, agora contratada, a quinta e a sexta (FPSOs Almirante Barroso e Almirante Tamandaré) estão em construção e a companhia estuda também o desenvolvimento da oitava e da nona (FPSOs P-79 e P-80). A nona, inclusive, deve ser a maior plataforma do Brasil, com capacidade de produção de 225 mil barris por dia.
Em janeiro, a Petrobras informou ao mercado que receberia no inicio de fevereiro as propostas das empresas que pretendiam construir a P-78 e a P-79. O processo de licitação foi iniciado em julho do ano passado, com a participação de, ao menos, 10 empresas.
