Petrobras (PETR4) arrecadará até US$ 35 bi com Marlim e gasodutos

A Petrobras (PETR4) informou nesta segunda-feira (30) ter elevado o valor que pretende arrecadar com a venda de ativos no seu Plano Estratégico 2021-2025, para entre US$ 25 bilhões e US$ 35 bilhões, contra os US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões previstos no plano anterior (2020-2024).

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Segundo a diretora de Finanças e de Relações com Investidores da Petrobras, Andrea Almeida, “No ano passado a gente disse que poderia incorporar mais ativos e estamos aí com Marlim (campo de petróleo na bacia de Campos), e continuamos com as refinarias, que são o mais forte do plano, e nos ativos de gás incluímos as rotas (dos gasodutos de escoamento do pré-sal), que não estavam no TCC do Cade, mas vamos fazer ao longo do tempo”.

Ao todo, a Petrobras vai vender 209 campos em terra ou águas rasas, ativos na Argentina, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos, o Pólo de Marlim (50%), os campos de Albacora e Albacora Leste e Frade.

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Além disso, estão à venda 8 refinarias, além de participações na Braskem, PBio, BSBios, BR, entre outras. No setor de gás, a empresa listou as vendas dos gasodutos, Gaspetro, Ansa, térmicas e a produtora de fertilizantes UFN III.

Petrobras: Novo plano tem “menos óleo e mais valor”, diz BTG

A Petrobras divulgou, na noite da última quarta-feira (25), seu plano estratégico para o período entre 2021 e 2025. A estatal priorizará a redução da dívida e a desalavancagem financeira, através da geração de caixa operacional e de desinvestimentos. Em relatório, o BTG Pactual (BPAC11) resumiu o objetivo da petroleira da seguinte forma: “menos óleo, mais valor”.

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Segundo o banco de investimento, o plano da Petrobras reitera o objetivo da empresa em “se tornar a melhor empresa de energia para os investidores em valor”. De acordo com a instituição, a companhia vem continuadamente diminuindo a lacuna de eficiência frente a seus pares.

“Nós sentimos que a Petrobras está adotando uma abordagem bastante prudente para o crescimento e criação de valor, enquanto reconhecendo que a desalavancagem e a disciplina de alocação de capital permanecem como principais pilares”, disseram os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola.

O BTG disse que, embora mais conservador do que o previsto, o plano da Petrobras traz o “necessário foco na disciplina de capital”. Com a venda de ativos em curso, o banco espera que a estatal possa atingir a meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões ao longo do ano que vem.

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Rafaela La Regina

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