A Petrobras (PETR4) dará início à primeira das duas aquisições sísmicas do projeto de monitoramento do campo de Sapinhoá. O campo é localizado na área do pré-sal da Bacia de Santos.
O comunicado ao mercado divulgado pela Petrobras na noite da última quarta-feira (9) destaca que o movimento terá início no próximo domingo (13).
Além disso, o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ressalta que a aquisição sísmica é uma ferramenta importante de gerenciamento de reservatórios e otimização dos sistemas de produção.
O processo trata-se de uma aquisição de dados de geologia — um levantamento de dados sobre o local utilizado, dentre outras coisas, para identificar terremotos, por exemplo.
Ou seja, com essa operação, a petroleira busca maximizar o valor dos ativos através do aumento do fator de recuperação das jazidas.
Ainda segundo a empresa, o contrato firmado com a Seabed Geosolutions do Brasil contempla a aquisição e processamento geofísico 3D e 4D. O investimento total é de US$ 118 milhões, .
A Petrobras é a operadora da concessão do campo de Sapinhoá, com 45% de participação, em parceria com a Shell Brasil Petróleo (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%).
A sísmica base (3D), com 575 km² de área, está sendo iniciada este mês, e a aquisição sísmica monitora (4D), com 478 km² de área, está prevista para início em 2024, acrescenta a estatal. Além disso, os novos levantamentos utilizarão uma solução tecnológica denominada Ocean Bottom Nodes (OBN).
A solução, assim, permite uma melhor coleta de informações a partir de sensores instalados no leito oceânico para obter melhor resposta sísmica em áreas geologicamente complexas como as do pré-sal.
Petrobras fará parada programada na Bacia de Santos
No dia 15 de agosto a estatal petroleira fará uma parada programada de 30 dias para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1. A plataforma escoa o gás natural produzido em Mexilhão e em outras plataformas do pré-sal e pós-sal da Bacia de Santos.
Também em um comunicado ao mercado a Petrobras ressalta que, há vários meses, já planejava a operação. Isso, considerando as necessidades da estatal de contratar bens e serviços mas também coordenar a disponibilidade dos recursos.
Com informações do Estadão Conteúdo