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ANP nega pedido da Petrobras (PETR4) para retomar produção do Polo Bahia Terra

Petrobras (PETR4) analisará proposta da Mubadala para parceria na Bahia

Petrobras (PETR4). Foto: Shutterstock

O colegiado da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou o pedido da Petrobras (PETR4) para que a produção do Polo Bahia Terra fosse retomada. A decisão foi unânime, já que as medidas para evitar riscos durante a operação não foram tomadas pela companhia.

O Polo está sendo negociado pela Petrobras com um consórcio formado pela Eneva (ENEV3) e PetroRecôncavo (RECV3), no plano de desinvestimentos da Petrobras feito pelo governo anterior.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) já pediu a suspensão da venda, o que depende da mudança de gestão da empresa, que atualmente ainda está nas mãos de indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O relator do processo é o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, que sugeriu, além da negativa do pedido da Petrobras, a criação de um grupo de trabalho para monitorar a situação do Polo e articular a retomada gradual e completa da produção.

Em seu pleito, a estatal argumentou que o Polo Bahia Terra arrecadado quase R$ 200 milhões em royalties, além de gerar empregos e renda no local da operação.

Em dezembro do ano passado, a ANP identificou falhas críticas de segurança operacional e paralisou 37 operações do Polo Bahia Terra.

“A interdição se mostrou inevitável (na época). A situação colocava em risco a vida de pessoas. Foi observada falta de sensores de fogo e gás, falta de combate a incêndios, entre outras irregularidades. Em termos sistêmicos foi verificada falha da empresa de não gerenciar nem fiscalizar o Polo”, disse Saboia durante a reunião de diretoria da ANP nesta quinta-feira (12).

Petrobras: segurança é reforçada em terminal do Alagoas após ameaça de extremistas

Após a Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras identificar a articulação de grupos radicais no Porto de Maceió, em Alagoas, a petroleira reforçou na quarta-feira (11) a segurança do Terminal Aquaviário da Transpetro e da Base de distribuição da VIBRA (antiga BR Distribuidora). A informação foi divulgada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

De acordo com a nota da entidade, o objetivo do grupo antidemocrático era interromper o fornecimento de combustíveis na região. “As equipes de segurança de Alagoas estão reforçadas e a Polícia Militar está atuando no local”, afirma o comunicado.

Não há registro de bloqueios e presença de manifestantes extremistas em refinarias da Petrobras de outras localidades. A FUP e a segurança da empresa seguem, junto aos órgão de segurança locais, monitorando nas redes e a movimentação desses grupos nas refinarias.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Cotação

As ações da Petrobras fecharam o pregão desta quinta-feira (12) em alta de 1,4%, cotadas a R$ 26,63.

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