Petrobras (PETR4) analisa parcerias em etanol, diz presidente

Em declarações ao Estadão, a presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou que a companhia está conversando com “cinco ou seis” grandes produtores de etanol para uma eventual parceria no setor.

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Chambriard defendeu a estratégia como uma forma de manter a relevância da Petrobras no cenário energético em transformação, afirmando que não há sentido em abandonar um combustível que concorre com a gasolina, cujas vendas tendem a cair com a transição energética.

A presidente da Petrobras reforçou a importância da diversificação e destacou que a estatal busca atuar como “uma noiva cobiçada” no setor.

De acordo com o jornal, os potenciais parceiros da PETR4 nesse sentido incluem grandes players como Inpasa, FS Bio, Tereos Brasil, São Martinho (SMTO3), Raízen (RAIZ4) e BP Bioenergy.

Além do etanol, a Petrobras planeja ampliar a produção de biodiesel e combustíveis coprocessados, como o Diesel Renovável (Diesel R), considerado uma das prioridades da gestão de Chambriard.

A CEO da Petrobras afirmou que o crescimento da produção de biodiesel virá com o fortalecimento da PBio, subsidiária da Petrobras que foi retirada do programa de desinvestimento no início de 2023.

Sobre a matéria-prima, Chambriard disse não ter preferência entre milho ou cana-de-açúcar, indicando flexibilidade na escolha dos insumos.

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Já de acordo com a coluna Painel S.A, da Folha de S. Paulo, Magda Chambriard teria informado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que a Petrobras deve reajustar o preço do diesel nas próximas semanas. A gasolina seguiria sem alterações.

De acordo com a publicação, Lula teria perguntando sobre o índice de reajuste, mas Chambriard teria respondido que os técnicos ainda estão fazendo os cálculos.

A coluna ainda dá conta de que os conselheiros da Petrobras entendem que o reajuste dos combustíveis não pode mais ser evitado e, por isso, o tema deve entrar na pauta da primeira reunião do conselho neste ano.

Vale lembrar que o preço do diesel fechou 2024 sem nenhum reajuste pela Petrobras, algo que não acontecia há 13 anos. Já a gasolina teve seu preço alterado apenas uma vez no ano passado.

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Guilherme Serrano

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