A Petrobras (PETR3; PETR4) informou nessa sexta-feira (18), através de comunicado ao mercado, que vai aumentar a capacidade operacional do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito da Baía de Guanabara. Atualmente, a capacidade operacional do terminal é de 20 milhões de m³ por dia, mas passará a ser 30 milhões de m³ por dia.
A Petrobras explicou que o projeto faz parte de seu objetivo de se ajustar ao novo cenário mais competitivo e com exigências ambientais mais restritivas. Vale destacar que na última quinta-feira (17), a estatal havia apresentado aos seus funcionários um plano de adaptação até 2030 das suas unidades produtivas de refino e gás natural para a transição energética.
Além disso, a companhia destacou que intenciona interligar a produção do pré-sal às suas refinarias e usinas geradoras de energia, onde pretende produzir combustíveis mais limpos em comparação aos produzidos atualmente.
A estatal petrolífera também apontou que está executando o projeto de ajuste da unidade de tratamento de gás de Caragutatuba, com a intenção de capacitá-la a processar até 10 milhões de m³ por dia de gás do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, “sem necessidade de mistura com gás do pós-sal”, apontou o documento.
Petrobras diz que atingiu recorde mundial de regaseificação de GNL
A estatal petrolífera informou na última quinta-feira (17) que concluiu com sucesso o teste de operação com vazão instantânea de 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, realizado no terminal de regaseificação de gás natural liquefeito da Baía de Guanabara (TR-BGUA).
O teste realizado no Rio de Janeiro, portanto, configura-se no novo recorde mundial de regaseificação com Floating Storage and Regasification Unit (FSRU). A Petrobras salientou que todas as etapas foram acompanhadas por uma empresa certificadora, com o intuito de atestar a aptidão do terminal para operar nas novas condições propostas.
Esse, inclusive, era um dos requisitos para a continuidade do processo de autorização da ampliação da capacidade operacional do TR-BGUA de 20 para 30 milhões de metros cúbicos diários junto às autoridades competentes, como o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natual e Biocombustíveis (ANP), segundo destacou a Petrobras.
Com informações do Estadão Conteúdo.