Na noite desta quarta-feira (28), a Petrobras (PETR4) informou que assinou um memorando de entendimentos (MoU) com a Yara Brasil Fertilizantes.
Segundo a Petrobras, o acordo visa estudos de potenciais parcerias de negócios para iniciativas locais no segmento de fertilizantes, produção de produtos industriais e descarbonização da produção.
“O MoU assinado é de caráter não vinculante e está alinhado aos elementos estratégicos do Plano Estratégico 2024-28+, que visam preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável, contribuindo para o sucesso da transição energética”, diz a petroleira em comunicado enviado ao mercado.
De acordo com a Petrobras, a Yara Brasil Fertilizantes é líder mundial em nutrição de plantas e oferece um portfólio de produtos de alta tecnologia com baixa emissão de carbono, além de desenvolver ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão.
“No Brasil, a Yara está idealmente posicionada em todos os principais polos agrícolas. Com mais de 5 mil colaboradores, a empresa atende todos os perfis de produtores e culturas, colaborando com o crescimento da agricultura e o protagonismo do país no desafio de alimentar uma população mundial crescente”, complementa a Petrobras.
Petrobras (PETR4) se pronuncia sobre dividendos após fala de Prates e queda nos papéis
Nesta quarta-feira, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em queda de 5,16% no Ibovespa, após o presidente da companhia, Jean Paul Prates, afirmar que a petroleira se tornaria mais cautelosa em relação à distribuição de dividendos. Mais tarde, a empresa se manifestou sobre a declaração.
Em comunicado ao mercado, a Petrobras afirmou que “não há qualquer decisão tomada em relação à distribuição de dividendos não declarados”.
Os dividendos da Petrobras, completa a empresa, serão definidos com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas da Companhia, que define que “em caso de dívida bruta igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor e de resultado positivo acumulado, a serem verificados no último resultado trimestral apurado e aprovado pelo Conselho de Administração, a Companhia deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre”.
No comunicado, também não foi descartada a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras. A empresa destacou um trecho da sua política de remuneração que afirma que “a Companhia poderá, em casos excepcionais, realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, superando o dividendo mínimo legal obrigatório”.
Por fim, a Petobras reforçou que, por meio dessa política, busca garantir sua perenidade e sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos, além de conferir previsibilidade ao fluxo de pagamentos da remuneração aos acionistas.