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Petrobras (PETR4) derrete com reunião entre Lula e Prates sobre política de preços da gasolina

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETR4;PETR3) fecharam em queda de 2,19% e 1,5% nesta sexta-feira (24), cotadas a R$ 25,97 e R$ 29,58, respectivamente. O resultado ajudou a manter o Ibovespa em baixa – que recuou 1,67% aos 105.798,43 pontos.

No último mês, os ativos preferenciais da Petrobras operaram com uma valorização de 2,02%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, subiram 30,89%, de acordo com os dados do Status Invest.

Junto à queda da Petrobras no Ibovespa, os papéis das chamadas “petroleiras juniores” também operaram em baixa nesta sexta-feira — com exceção da PetroRio que conseguiu reverter as perdas.

Confira abaixo:

Apesar da queda nas ações de petroleiras, os preços do petróleo operam com alta hoje e está ampliando os ganhos da sessão da anterior. O petróleo WTI para março avança 0,98%, cotado a US$ 76,13 o barril. Já o Brent para abril ganhou 0,97%, a US$ 83,01 o barril.

Lula e Prates discutem reoneração dos combustíveis

A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi transferida para esta sexta-feira. O objetivo do encontro, que ocorre no Palácio do Planalto, é definir uma nova política de preços dos combustíveis para a estatal.

Isso porque a desoneração sobre a gasolina e o etanol vence na próxima terça-feira (28) e será Lula quem dará a palavra final sobre o tema. De acordo com informações do Valor Econômico, a discussão tem provocado o embate entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ala política do governo.

Enquanto Haddad defende a reoneração dos impostos, outros ministros e políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) afirmam que a medida seria ‘impopular’ e poderá afetar os ânimos sobre as classes médias.

Editada no governo de Jair Bolsonaro (PL), a desoneração foi prorrogada por Lula (PT) no início do governo, por meio de uma medida provisória. O anúncio da nova política, previsto para o dia 1° de março, ocorrerá no mesmo dia em que a Petrobras divulgará o seu balanço financeiro.

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