A 3R Petroleum (RRRP3) assinou, por meio de suas subsidiárias 3R Macau e 3R Pescada, na última quarta-feira (8), aditivos aos contratos de compra e venda de gás natural junto à Petrobras (PETR4).
A companhia está em fase de negociação exclusiva com a Petrobras para aquisição do Polo Potiguar. As alterações implementadas por meio dos aditivos entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022, com data de encerramento em 31 de julho de 2023.
Segundo o comunicado, os termos negociados se referem ao gás natural produzido pelo Polo Macau e pelo Polo Pescada, previamente ao processamento, ou seja, antes do tratamento do gás nas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs), localizadas em Guamaré (RN).
Os aditivos remuneram o produtor de gás natural de forma competitiva e garantem continuidade de acesso à fonte de gás natural ao consumidor no Rio Grande do Norte.
Para a participação de 35% sobre o Polo Pescada, já detida pela 3R, os termos comerciais permanecem os mesmos, mantendo-se a precificação fixa, independentemente do valor do Brent.
De acordo com a 3R, foi adicionada a cláusula de cessão automática dos contratos para o comprador do Polo Potiguar, caso a Petrobras conclua a transação durante a vigência do contrato de gás. A cláusula também foi incluída nos demais aditivos.
Para 65% da participação no Polo Pescada, atualmente detida pela Petrobras e que está em processo de transição para a 3R, foram estabelecidas condições de preço de venda superiores às condições atuais contempladas nos contratos originais em dois períodos subsequentes.
Estratégia da 3R Petroleum (RRRP3)
A companhia afirma que foi bem-sucedida em construir portfólio integrado e composto por ativos de produção de óleo e de gás natural. O aditamento dos contratos de gás na Bacia Potiguar é um importante marco na estratégia de geração de valor a seus acionistas, diz a 3R Petroleum, com uma melhor monetização da produção, bem como adiciona resiliência e previsibilidade na geração de receita da companhia.
Por fim, a 3R acredita que a negociação fortalece a posição estratégica da companhia na Bacia Potiguar, como importante produtor de gás natural no Rio Grande do Norte e, por consequência, na região Nordeste do país.