A Petrobras (PETR3;PETR4) lançou hoje um programa chamado de Mais Valor para oferecer soluções financeiras para fornecedores. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o piloto do programa começou na semana passada, e estará aberto para as empresas a partir de 30 deste mês.
A diretora de finanças e relacionamento com investidores da Petrobras, Andrea Marques de Almeida, declarou que o volume de transações pode chegar a R$ 3 bilhões ao mês. “Avaliamos que o programa terá impacto positivo no fluxo de caixa dos fornecedores que, assim como a companhia, atravessam a crise”, afirmou.
De acordo com a Petrobras, o programa tem o objetivo de estimular a cadeia produtiva de óleo e gás no Brasil, atingido pela pandemia do coronavírus, oferecendo oportunidade aos fornecedores anteciparem as faturas de bens e serviços já entregues ou realizados, além de aumentar a competitividade nas contratações da companhia.
Petrobras quer aumentar acesso a capital de giro
No âmbito do programa, as empresas terão mais acesso a operações de capital de giro com taxas mais competitivas junto aos bancos parceiros, utilizando o risco de pagamento da Petrobras, segundo o comunicado. Cerca de 10 mil empresas poderão aderir ao programa.
Segundo a diretora da Petrobras, a iniciativa faz parte de uma agenda de soluções financeiras da Petrobras, com o objetivo de dar robustez à cadeia de fornecimento e a construção de relacionamentos “produtivos” para implementar seus projetos de forma ágil e econômica.
Além disso, a companhia está mantendo conversas com instituições financeiras para avaliar soluções que possam ser providas diretamente aos segmentos mais intensivos em capital, como o de construção de plataformas e o de sistemas submarinos.
Ontem, a empresa informou que sua subsidiária integral Petrobras Global Finance (PGF) enviou notificações de resgate antecipado aos investidores de cinco títulos globais. No documento, a Petrobras apontou que o valor total do resgate equivale a cerca de US$ 2 bilhões, “excluindo juros capitalizados e não pagos, e será financiado com os recursos próprios”.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.