Petrobras (PETR3): PDV reduz 22% dos empregados e economiza R$ 18 bi

A Petrobras (PETR3; PETR4) comunicou na última quinta-feira (2) que os seus Programas de Desligamentos Voluntários (PDVs) e Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) darão a estatal um retorno adicional (custo evitado de pessoal de R$ 22 bilhões menos o desembolso com as indenizações de R$ 4 bilhões) de cerca de R$ 18 bilhões até 2025. A companhia também informou sobre a redução do quadro de empregados, de 22%.

De acordo com a Petrobras, o pacote de programas obteve uma ótima adesão dos empregados até o momento e está sendo considerado um sucesso pelo presidente da petroleira, Roberto Castello Branco. “Os programas de desligamento voluntário foram elaborados com a preocupação principal de respeitar o direito de livre escolha de nossos colaboradores. O resultado do
PDV 2019 foi extremamente positivo com 94% de adesão, dos 10.053 empregados elegíveis, tivemos 9.405 inscritos. Consolidando os demais programas atingimos 10.082 inscrições, o que representa 22%
do atual quadro de empregados”, disse o executivo.

Castello Branco afirmou que os programas estão contribuindo para o corte permanente da estrutura de custos da empresa. Isso ajuda a companhia a enfrentar o cenário de preços mais baixos do petróleo no longo prazo.

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Os PDVs da Petrobras foram implementados pela companhia com a finalidade de maximizar a geração de valor para os acionistas. O PDV 2019, destinado aos aposentados pelo INSS até a data de promulgação da PEC 133 de 2019, é o programa que possui o maior número de elegíveis e foi o primeiro a encerrar o ciclo de inscrições dos empregados no dia 30 de junho deste ano.


A Petrobras estima uma redução de custo de pessoal até 2025 em torno de R$ 4 bilhões por ano com a saída dos 10.082 inscritos nos programas. A estatal petroleira destacou que o impacto esperado das indenizações no caixa da empresa será diluído ao longo dos próximos três anos, não sendo imediato neste ano. Isso acontecerá porque, no PDV 2019, existem categorias
com saída prevista em até 24 meses.

Ademais, a Petrobras optou por pagar as indenizações em duas partes, sendo uma parcela no momento do desligamento e a outra em julho de 2021 ou um ano após o desligamento.

Juliano Passaro

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