A Petrobras pretende realizar uma oferta pública de R$ 3 bilhões em debêntures. O pedido de registro da oferta foi enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última sexta-feira (16).
Os títulos de dívida da primeira e da segunda série emitidos pela Petrobras terão prazos de vencimento para 15 de setembro de 2029 e 15 de setembro de 2034.
Os valores nominais desses títulos serão atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (CVM).
O prazo de vencimento das debêntures da 3º série é 15 de setembro de 2026. Os juros serão equivalentes ao valor da taxa DI.
As debêntures consistem em títulos de dívida a longo prazo. Dessa forma, o credor empresta uma quantia para a empresa e receberá o reembolso em uma data pré-estabelecida.
Utilização dos recursos
Os recursos obtidos através do leilão da 1ª e da 2ª séries serão utilizados para o desenvolvimento de polos de exploração estatal. Sendo destinados para a produção de petróleo e gás natural nas seguintes áreas:
- Campo de Atapu;
- Campo de Búzios;
- Campo de Itapu;
- e campo de Sépia.
Todos os campos estão localizados no pré-sal da Bacia de Santos e fazem parte do contrato da cessão onerosa.
O valor obtido também será destinado para atividades de exploração e avaliação na região dos blocos de Franco, Florim, Nordeste de Tupi e Entorno de Iara.
As debêntures emitidas na 3ª série serão utilizadas para reforçar o caixa da petrolífera.
Venda de campos de produção da Petrobras
Na última semana, a Petrobras anunciou a venda de sua participação em sete campos de produção no Rio Grande do Norte para a SPE 3R Petroleum.
O contrato assinado indica que o valor da venda será de US$ 191,1 milhões (cerca de R$ 753,2 milhões). A negociação dos campos do Polo Macau faz parte do processo de desinvestimentos da estatal.
Saiba mais: Petrobras venderá sete campos de produção no RN por US$ 191 mi
O pagamento será divido em duas parcelas. Assim, US$ 48 milhões foram pagos na assinatura do contrato. Os outros US$ 143,1 milhões serão pagos somente no encerramento da negociação.
“A transação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas”, diz a Petrobras em nota.