Petrobras inicia privatização da BR Distribuidora, diz site
A Petrobras deve anunciar ainda nesta quarta-feira (22) a decisão de reduzir sua participação na BR Distribuidora. Dessa forma, a estatal pretende diminuir de 71% para 40% sua parte na subsidiária. As informações foram divulgadas pelo “Brazil Journal“.
A operação da Petrobras deve ser precificada em julho, contudo, caso ocorresse a preços atuais alcançaria os R$ 8 bilhões. De acordo com o site, os bancos que vão coordenar a negociação são:
- JP Morgan;
- Citigroup.
No momento, os maiores investidores da subsidiária depois da Petrobras são a Previ, com 5% de participação, e a Lazard, com a mesma porcentagem. A participação da petroleira na BR Distribuidora pode ir dos 71% atuais a menos de 40%.
Dessa forma, a operação é considerada o maior desinvestimento do governo de Jair Bolsonaro. A gestão econômica, a cargo do ministro Paulo Guedes, afirma que busca a privatização de diversas estatais no País.
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O valor de mercado da BR Distribuidora é de R$ 27,7 bilhões. Em 2018, a margem de Ebtida da empresa foi de R$ 62 por metro cúbico. No entanto, o intuito é alcançar as principais concorrentes, a Cosan e a Ultrapar. A primeira teve uma margem de Ebtida de R$ 107 por metro cúbico, enquanto a da segunda foi de R$ 87 por metro cúbico.
A reação do mercado é de otimismo quanto à privatização da BR, contudo, investidores esperam um acionista referência para a empresa.
Venda de refinarias da Petrobras
Além da privatização da BR Distribuidora, outra ação anunciada pela Petrobras em abril foi a venda de oito refinarias. Desse modo, a expectativa é de arrecadar até R$ 15 bilhões com o desinvestimento.
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As refinarias que devem ser vendidas são:
- Refinaria Abreu e Lima;
- Unidade de Industrialização do Xisto;
- Refinaria Landulpho Alves (RLAM);
- Refinaria Gabriel Passos (REGAP);
- Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR);
- Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP);
- Refinaria Isaac Sabbá (REMAN);
- Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR).
“Os projetos de desinvestimento das refinarias, além do reposicionamento do portfólio da companhia em ativos de maior rentabilidade, possibilitarão também dar maior competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil”, informou a Petrobras em comunicado.